quinta-feira, 2 de julho de 2015

"[exprimiam o sentimento de 'aprisionamento']. Normalmente, isso vinha do fato de não se sentirem livres para serem elas mesmas por medo de machucarem o homem a quem estavam ligadas. Essa afirmação sugere que a jaula ou prisão tinham algo a ver com o fato de terem uma vida artificial ou provisória, com frequência resultado da tentativa de viver as projeções feitas pelos outros em vez de serem o que são. Quando não se tem consciência do seu ser autêntico, a mulher tende a preencher seu vazio com algum substituto.
Assim, temos na mulher obesa a imagem do corpo como uma jaula construída a partir das projeções alheias, enquanto seu próprio vazio interior é preenchido com comida; na mulher de peso normal, a jaula é menos tangível".

- Marion Woodman in "A coruja era filha do padeiro - Obesidade, anorexia nervosa e o feminino reprimido"(p. 43)   

Uma interpretação junguiana sobre a obesidade - "a oportunidade para se perceber muito nitidamente o relacionamento entre o processo de individuação de uma mulher e seu estado corporal". Eu, como gordinha, fico pensando que tem sentido ... abordagem interessante. 


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