sexta-feira, 30 de novembro de 2018

"A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades"
- Maxwell Maltz

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

"Cuide dos seus pensamentos quando estiver sozinho e das suas palavras 
quando estiver com pessoas"

terça-feira, 27 de novembro de 2018

"Estar um pouco perdida faz parte do processo de se encontrar. Não precisa ter pressa para ser feliz. As coisas vão acontecendo com o tempo e não faça dele seu inimigo. Você não precisa salvar o mundo hoje. Comece salvando você mesma".

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

"Você se diminui, porque em algum momento te fizeram acreditar ser esse o seu lugar.
Mas você nunca trataria um amigo da mesma forma como te trataram.
Porque mesmo com todos os outros traumas, o seu lado mais honesto sabe que ninguém merece sentir o mesmo. É sobre isso que se trata o amor próprio. E quando você se tornar a sua melhor amiga, usará a mesma voz que semeia o amor nos outros para regar a si mesma. 
E eu torço para que a encontre logo".
- Daniel Duarte - Siga os balões
 

domingo, 25 de novembro de 2018

"Você nunca vai conseguir convencer uma pessoa a te amar. Essa é uma das poucas verdades da vida. Ninguém nunca vai te dar amor só porque você quer ou pensa que merece.
O amor verdadeiro apenas acontece, não adianta querer forçar".
- O manual do homem moderno

sábado, 24 de novembro de 2018

 "A amizade pra valer permite essa soma do que somos com o que constitui 
a outra pessoa.
 A gente cresce, fica maior e melhor do ponto de vista existencial - 
o outro amplia nossas possibilidades, nos enriquece e nos humaniza".

- Cris Guerra


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

"Observe os detalhes ... aproveite as pessoas ... Não esconda o que sente ...
E não espere o amanhã, porque ele pode não chegar".

- Aquele eita 

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

"A esperança sempre deixa migalhas pra fome da gente. 
É curioso como a esperança vive de tão pouco" 

- Marcia Mattos


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

terça-feira, 20 de novembro de 2018

"As uvas devem ser esmagadas para fazer vinho.
Diamantes se formam sob pressão.
Sementes crescem na escuridão.
Sempre que você se sentir pressionado, esmagado ou no escuro,
você estará em um poderoso lugar de transformação.
Honre esse momento e tire a melhor lição dele.
Ele é quem te tornará a sua melhor e mais forte versão". 

@ligiaguerra.psicanalista


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

"Os tempos são, cada vez mais, individualistas e mesquinhos. 
Contra eles, amor e abnegação. Ter um coração mole em um mundo cruel 
não é sinal de fraqueza, é sinal de coragem"

- Marcos Piangers


domingo, 18 de novembro de 2018

"A percepção que você tem de mim, é um reflexo seu.
O modo como eu te trato é um reflexo de como eu me sinto em relação a mim mesmo". 

sábado, 17 de novembro de 2018

"O homem possui dois grandes medos: de viver e de morrer. 
O de viver, ousar, criar, traz em si o risco, o medo de ser destruído. 
Não viver para não sofrer risco pode dar uma sensação de segurança, 
mas restringe o escopo da vida. Viver com emoções, sentir dor, raiva, tristeza 
pode parecer arriscado. Para não sofrer, muitos de nós tentamos amortecer a vida 
(a palavra amortecer implica em tornar parecido com a morte, com o não viver)".

- Maria Julia Kovács




sexta-feira, 16 de novembro de 2018


"Amigo é nome precioso demais para se colocar em qualquer um. 
Chamar alguém de amigo demanda certo tempo. 
É também o tempo que vai mostrar quem, de fato, ao conviver conosco, 
terá a sabedoria para nomear nossos eventuais erros e com eles 
exercitar outro nome: o perdão".

 Cris Guerra em "Procurava o amor em jardins de cactos" (p. 106).


quinta-feira, 15 de novembro de 2018

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Que nunca acabe

Domingo a gente foi andar de bicicleta. O dia estava acabando, tinha um monte de outros pais e outras filhas na ciclovia. O sol ainda batia de lado e uma brisa boa soprava, enquanto minha filha falava sem parar. Era um desses dias de calor no meio de outros dias de frio. Um desses dias que a gente esquece que existe qualquer problema. Era um desses dias que, enquanto você aproveita, vai sentindo uma nostalgia porque sabe que vai acabar.

Ela disse que não tinha medo da morte. Mas tenho medo do futuro, pai. Tenho medo de crescer. Tenho medo de você e a mamãe envelhecerem. Tenho medo de virar adulta, de ter que arrumar um emprego. Tenho medo de ter contas pra pagar. Não tenho medo da morte, pra mim a morte não é a pior coisa que pode acontecer a alguém. A morte é como dormir pra sempre, só isso. É muito pior sofrer um acidente, não poder mais correr, nunca mais andar de bicicleta. É muito pior ver os pais envelhecerem, saber que vão morrer.

Eu só dizia que "sim", que "pois é". Que eu também sentia assim. A brisa batia no meu olho e era uma boa desculpa pra qualquer lágrima eventual. Ela dizia que queria congelar o tempo. Queria ficar pra sempre com dez anos, a irmã com três. Os pais congelados com essa idade. Eu gosto do meu colégio, pai. Das minhas amigas. Gosto da nossa vida, da nossa casa. A gente andando de bicicleta e ela falando essas coisas sem saber que eram bonitas. Falava tudo isso sem saber que eu sentia a mesma coisa. Era lindo e doído ao mesmo tempo. Como uma música triste em um casamento. Como um jovem que adoece no verão. Como um dia quente no meio dos dias frios. Um dia que você sabe que vai acabar.

- Marcos Piangers em "O papai é pop" (p. 103).



segunda-feira, 12 de novembro de 2018

"Uma alegria compartilhada transforma-se em dupla alegria;
Uma dor compartilhada transforma-se em meia dor". - Provérbio chinês

domingo, 11 de novembro de 2018

"Viver é vulnerabilidade. O que não falta é risco - de ser feliz, inclusive. 
Convém beber com gosto esses agoras que não voltam mais. 
Passar os dias tentando economizar a vida pode custar bem mais caro".

- Cris Guerra em "Procurava o amor em jardins de cactos" (p. 133).


sábado, 10 de novembro de 2018

"O sorriso e o silêncio são duas poderosas ferramentas: o sorriso te ajuda 
a resolver muitos problemas, e o silêncio a evitá-los".  

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Livro: O último sopro de vida - Paul Kalanithi

Aos 36 anos, Paul Kalanithi, neurocirurgião brilhante, foi diagnosticado com um câncer incurável. O livro narra sua trajetória - a descoberta da doença, a esperança de uma possível remissão, a incerteza quanto ao futuro, a decisão de se tornar pai, a consciência do fim, a angústia de se despedir da vida antes da hora (contracapa).

"A faculdade de medicina aguçou meu entendimento sobre a conexão entre significado, vida e morte" (p. 49).

"Porque eu teria que aprender a viver de outro jeito, vendo a morte como um visitante onipresente, mas sabendo que mesmo se estivesse morrendo, até morrer de verdade, eu ainda estaria vivo" (p. 115).

"Mas uma coisa não pode ser furtada do meu futuro: Cady, minha filha. Espero viver o bastante para que ela tenha alguma lembrança de mim. [...] Talvez só exista uma coisa a dizer a essa criança, que é toda futuro sobrepondo-se brevemente a mim, cuja vida - excetuando o improvável - é toda passado.
Esta mensagem é bem simples:
Quando você chegar a um dos muitos momentos da vida em que precisa refletir sobre si mesma, fornecer um relato do que foi, do que fez e do que significou para o mundo - peço - peço não, oro - para que não se esqueça de que você preencheu os dias de um homem à beira da morte com uma alegria plena, uma alegria que me foi desconhecida em todos os meus anos passados, uma alegria que não pede cada vez mais, e, sim, descansa, saciada. E, neste momento, isso é algo enorme" (p. 147-148).

Paul faleceu quando Cady tinha oito meses de vida. O epílogo do livro foi escrito por Lucy, sua esposa. "Dois dias depois da morte de Paul, escrevi no meu diário uma mensagem para Cady: 'Quando uma pessoa morre, as pessoas tendem a dizer grandes coisas sobre ela. Por favor, saiba que todas as coisas maravilhosas que as pessoas estão dizendo agora sobre o seu pai são verdadeiras. Ele realmente era tão bom e corajoso assim' [...] Durante boa parte de sua jornada, Paul refletiu sobre a morte - se era possível encará-la com integridade. No fim, sua resposta foi sim". (p.165).


quinta-feira, 8 de novembro de 2018

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

"Nunca ouvi falar de um homem que, quase morrendo, ao avaliar seu passado, 
tenha se arrependido por ter trabalhado pouco.
 'Deveria ter preenchido mais relatórios'. 'Deveria ter participado de mais reuniões'. [...] Os principais arrependimentos da vida são sobre não ter valorizado 
as pessoas mais importantes. 'Deveria ter passado mais tempo com as pessoas 
que eu amo'. 'Deveria ter dado menos valor para o dinheiro'. 
'Deveria ter sido mais presente'. Não deveria ter me preocupado 
com a opinião dos outros' ". 

- Marcos Piangers em "O papai é pop" (p. 51).


terça-feira, 6 de novembro de 2018

"Há quem pense ser possível se prevenir da dor amando menos. 
Os que amam calculadamente. Os que tentam encher a despensa, 
na ânsia de garantia. Fingem um amor planejado. 
Pouco ganham porque pouco se dão. E se imaginam seguros 
numa estrada lenta e reta, sem curvas nem flores".

- Cris Guerra em "Procurava o amor em jardins de cactos" (p. 74).


segunda-feira, 5 de novembro de 2018

domingo, 4 de novembro de 2018

"Um apartamento grande não faz diferença, porque as crianças gostam mesmo 
é de dormir amontoadas na cama dos pais. 
Um carro grande não faz diferença, porque as crianças gostam mesmo 
é de andar de bicicleta. 
A melhor creche não faz diferença, se você é o último pai a buscar seu filho. 
Os brinquedos mais caros e os jogos de videogame não fazem diferença: 
para crianças, não há nada mais divertido do que se equilibrar no meio-fio 
ou andar na calçada sem pisar nos riscos.
Jogar uma criança pro alto e agarrá-la antes de cair no chão,
está aí a melhor brincadeira do mundo para qualquer pequeno.
E tem a vantagem de ser de graça." 

- Marcos Piangers em "O papai é pop"(p. 21).


sábado, 3 de novembro de 2018


"As pessoas são livres desde o nascimento ... O que as aprisiona são suas escolhas".

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

"Perder quem amamos é morrer um pouco, mesmo que o coração insista em bater.
O luto nos torna um lugar ruim. Queremos fugir de nós mesmos, 
emprestar outra vida, perder a memória, trocar de papel.
Qualquer coisa que nos tire a dor com a mão, que nos salve
do horror de sentir que alguém foi amputado de nós. Não há alívio imediato.

A morte é uma verdade disfarçada de absurdo. Não se arrepende,
não volta atrás, é desfecho. O verdadeiro 'para sempre'.

Enlutar-se é se mudar para uma espécie de cela blindada, da qual saímos somente
para intermináveis e dolorosos banhos de sol. [...]

Eu me lembro de vagar pela cidade como numa cena sem áudio.
Olhava ao redor e me perguntava com que direito as pessoas sorriam,
se dentro de mim as luzes estavam apagadas. É assim até que a gente
se acostume. A morte se repete muitas vezes. Ao acordar, está lá a morte de novo.
A cada lembrança, outra morte. Até que em nós ela morra de fato - e isso demora.

[...] Veja você como a vida é chegada numa ironia: o luto é praticamente um parto.
É preciso reaprender a viver sem a pessoa que se foi, como quem nasce de novo
- e quem permanecerá o mesmo?  Viver o luto é renascer -
e nascer é exercício solitário. É preciso olhar o mundo novamente
e re-conhecer-se diante dele.

Mas, como criança que cresce, o luto demanda tempo. Enquanto isso,
não sai por aí despertando sorrisos. [...]
a perda vai se alojando no corpo, como uma bala encapsulada, 
até não incomodar mais. Com paciência, o tempo muda os afetos de lugar.
Passa a morar em mim quem se foi.

[...] As pessoas que se vão nos fazem pensar sobre nossas vidas.
Lembram-nos a urgência de amar quem está vivo e perto. E ensinam
que fazer escolhas não precisa ser tão sofrido, nem carece do peso da certeza
de sr para sempre. Nenhum de nós é para sempre.

A vida é curta, sim. Não vem com prazo de validade nem garantia.
Cada dia é oportunidade única para afetos reunidos - riso e choro, inclusive.
Comemore. O brinde à vida não pode esperar".
  

- Cris Guerra em "Procurava o amor em jardins de cactos" (p. 142- 145).


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

"Um dia escrevi que tudo é autobiografia,  que a vida de cada um de nós 
a estamos contando em tudo quanto fazemos e dizemos, nos gestos, 
na maneira como nos sentamos,  como andamos e olhamos, como viramos a cabeça
 ou apanhamos um objeto no chão.  
Queria eu dizer então que, vivendo rodeados de sinais, 
nós próprios somos um sistema de sinais".

- José Saramago em Cadernos de Lanzarote,  1997
 - citado por Dalgalarrondo  (2008, p. 23).



"E a gente vai vivendo e aprendendo que o que temos de mais precioso não é o que nossas mãos alcançam, mas o que o nosso coração abraça...