quarta-feira, 31 de julho de 2019

"Tem um escritor americano, chamado Leo Buscaglia, que diz: 
'Somos todos anjos com uma só asa, e só conseguimos voar 
quando estamos abraçados'. Essa frase me acompanhou durante muitos anos. 
Eu olhava para as pessoas e pensava: Olha a minha outra asa aí. 
Só que às vezes a outra asa tem um esporão ou não quer balançar na hora 
que você quer e é aquela confusão. Mas é assim mesmo que funciona: 
sem o outro, ninguém voa para lugar nenhum".

- Marina Silva no livro "Eu maior" (p. 21).   


terça-feira, 30 de julho de 2019

segunda-feira, 29 de julho de 2019

"Ao nascer, o ser humano recebe diversos rótulos ou carimbos. 
O nome, a filiação, o local de nascimento, entre outras referências com as quais 
ele constrói uma identidade - uma história - que ele acredita ser. 
E aí está a raiz do sofrimento: a identificação com um falso 'eu'; 
uma personalidade construída de fora para dentro".

- Prem Baba no livro "Eu maior" (p. 19).


domingo, 28 de julho de 2019

"Começar um novo caminho assusta, mas depois de cada passo,
percebemos o quanto era perigoso permanecer parado".

sábado, 27 de julho de 2019

"Não espere ter tudo para aproveitar a vida.
Você já tem a vida para aproveitar tudo".

sexta-feira, 26 de julho de 2019

quinta-feira, 25 de julho de 2019

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Seria impossível não colocar este livro (uma história real) na minha lista depois de ler a sinopse: “Toda semana, durante dois anos, Will acompanha a mãe, Mary Anne, às sessões de quimioterapia. Nesses encontros, conversam um pouco sobre tudo, de coisas triviais como o café da máquina ao que, para eles, realmente importa: a vida e os livros que estão lendo”. 

« Nunca serei capaz de ler os livros preferidos da minha mãe sem pensar nela - e quando os passo adiante e os recomendo, saberei que parte daquilo que a formava vai junto com eles; que parte da minha mãe continuará viva nesses leitores, leitores que talvez sejam inspirados a amar como ela amou e fazer sua própria versão do que ela fez no mundo” (p. 14). 

« Eu estava aprendendo que, quando você está com alguém que está morrendo, talvez precise celebrar o passado, viver o presente e lamentar o futuro, tudo ao mesmo tempo”(p. 117). 

“Kabat-Zinn escreve: ‘Você não pode parar as ondas, mas pode aprender a surfar” (p. 170). 

« Somente por dar amizade é amor, você já impede que as pessoas à sua volta desistam - e cada expressão de amizade ou amor talvez seja aquela que faz toda a diferença” (p. 187). 

“Estamos todos no clube do livro do fim da nossa vida, quer admitamos isso, quer não; cada livro que lemos pode muito bem ser o último, cada conversa pode ser a derradeira” (p. 245). 

« Mamãe me ensinou a não desviar os olhos do pior, mas sim acreditar que todos podemos fazer melhor. Jamais vacilou em sua convicção de que os livros são a ferramenta mais poderosa do arsenal humano, de que ler todo tipo de livros [...] é o maior entretenimento de todos, e também é como você participa da conversa humana. Ela me ensinou que você pode fazer uma diferença no mundo, e que os livros realmente importam: é com eles que sabemos o que precisamos fazer da vida, e como dizemos isso aos outros. Ela também me mostrou, ao longo de dois anos, dezenas de livros e centenas de horas em hospitais, que os livros podem ser o modo como nos aproximamos uns dos outros, e continuamos próximos” (p. 283). 

terça-feira, 23 de julho de 2019

"Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço.
O passado, já o não tenho". - Fernando Pessoa 

segunda-feira, 22 de julho de 2019

sábado, 20 de julho de 2019

“Todo o meu olhar sobre o mundo é mediado por um amor desmedido 
pelo infinito absurdo da realidade. E pela capacidade de cada pessoa 
reinventar a si mesma, dar sentido ao que não tem nenhum. 
São estes os únicos milagres em que acredito, os de gente".

- Eliane Brum em "O olho da rua" (p. 13). 


sexta-feira, 19 de julho de 2019

"Apegar-se às pessoas não é amá-las. No apego você cobra, no amor você se doa".

quarta-feira, 17 de julho de 2019

"A cada dia, mesmo sem saber, sem querer, estamos nos criando. 
Ninguém pode nos dizer que será fácil. O fácil pode ser desinteressante, 
e merecemos ao menos alguma vez fazer, querer, ser, o interessante, 
o audacioso, apesar dessa incrível sensação de fragilidade que nos acompanha”.

- Lya Luft in "O Tempo é um Rio que Corre"


terça-feira, 16 de julho de 2019

segunda-feira, 15 de julho de 2019

“Ensaia um sorriso 
e oferece-o a quem não teve nenhum. 
Agarra um raio de sol 
e desprende-o onde houver noite. 
Descobre uma nascente 
e nela limpa quem vive na lama. 
Toma uma lágrima 
e pousa-a em quem nunca chorou. 
Ganha coragem 
e dá-a a quem não sabe lutar. 
Inventa a vida 
e conta-a a quem nada compreende. 
Enche-te de esperança 
e vive á sua luz. 
Enriquece-te de bondade 
e oferece-a a quem não sabe dar. 
Vive com amor 
e fá-lo conhecer ao Mundo”.

- Gandhi in "À Descoberta do Amor"


domingo, 14 de julho de 2019

“I. um livro adorado
II. um dia frio e nublado
III. uma caneca de café
IV. um cobertor quentinho
V. você.
─ as únicas coisas de que preciso para me sentir livre”. 

-  Amanda Lovelace in "A Princesa salva a si mesma neste Livro"


sábado, 13 de julho de 2019

"O que valeu a pena hoje?
Sempre tem alguma coisa. Um telefonema. Um filme…
Paulo Mendes Campos, em uma de suas crônicas reunidas no livro “O Amor Acaba”, diz que devemos nos empenhar em não deixar o dia partir inutilmente.
Eu tenho, há anos, isso como lema.
É pieguice, mas antes de dormir, quando o dia que passou está dando o prefixo e saindo do ar, eu penso: o que valeu a pena hoje? Sempre tem alguma coisa.
Uma proposta de trabalho. Um telefonema. Um filme. 
Até uma briga pode ter sido útil, caso tenha iluminado o que andava escuro dentro da gente.

Nas últimas semanas, meus dias foram salvos por detalhes.
Uma segunda-feira valeu por um programa de rádio que fez um tributo aos Beatles e que me arrepiou, me transportou para uma época legal da vida, me fez querer dividir aquele momento com pessoas que são importantes pra mim.
Na terça, meu dia não foi em vão porque uma pessoa que amo muito recebeu um diagnóstico positivo de uma doença que poderia ser mais séria.
Na sexta, o dia não partiu inutilmente, só por causa de um cachorro-quente.
E assim correm os dias, presenteando a gente com uma música, um crepúsculo, um instante especial que acaba compensando 24 horas banais.
Claro que tem dias que não servem pra nada, dias em que ninguém nos surpreende, o trabalho não rende e as horas se arrastam melancólicas, sem falar naqueles dias em que tudo dá errado: batemos o carro, perdemos um cliente e o encontro da noite é desmarcado.
Pois estou pra dizer que até a tristeza pode tornar um dia especial, só que não ficaremos sabendo disso na hora, e sim lá adiante, naquele lugar chamado futuro, onde tudo se justifica.
É muita condescendência com o cotidiano, eu sei, mas não deixar o dia de hoje partir inutilmente é o único meio de a gente aguardar com entusiasmo o dia de amanhã…"

- Martha Medeiros em "Antes do dia partir"


sexta-feira, 12 de julho de 2019

quarta-feira, 10 de julho de 2019

terça-feira, 9 de julho de 2019

“Diz a sabedoria popular que nunca se pode ter tudo, e não lhe falta razão, 
o balanço das vidas humanas joga constantemente sobre o ganho e o perdido, 
o problema está na impossibilidade, igualmente humana, de nos pormos 
de acordo sobre os méritos relativos do que se deveria perder 
e do que se deveria ganhar” 

- José Saramago in "O homem duplicado" (p. 108). 




segunda-feira, 8 de julho de 2019

"Se você acha que para ficar bem precisa amar alguém
fique sabendo que na realidade para ficar bem tem que se amar de verdade". 

domingo, 7 de julho de 2019

"Todos nós, até o último momento, estaremos sendo educados. 
Pois enquanto respiramos e pensamos, somos criaturas em transformação; 
até o fim aprendendo, já não com professores, mas com a alegria e com a dor, 
com as perdas e os ganhos - alunos da passagem do tempo 
e da vontade de descobrir a que afinal viemos, 
cada um com a sua peculiar bagagem".

- Lya Luft 


sábado, 6 de julho de 2019

sexta-feira, 5 de julho de 2019

“Sou feito de retalhos. Pedacinhos coloridos de cada vida que passa
pela minha e que vou costurando na alma. Nem sempre bonitos,
nem sempre felizes, mas me acrescentam e me fazem ser quem eu sou.
Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior...
Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade...
que me tornam mais pessoa, mais humano, mais completo.
E penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras
gentes que vão se tornando parte da gente também. E a melhor
parte é que nunca estaremos prontos, finalizados... haverá sempre
um retalho novo para adicionar à alma.
Portanto, obrigado a cada um de vocês, que fazem parte da minha
vida e que me permitem engrandecer minha história com os
retalhos deixados em mim.
Que eu também possa deixar pedacinhos de mim pelos caminhos e
que eles possam ser parte das suas histórias.
E que assim, de retalho em retalho, possamos nos tornar, um dia,
um imenso bordado de ‘nós’".

- Cris Pizziment


quarta-feira, 3 de julho de 2019

"Ser derrotado é frequentemente somente uma condição temporária..
Desistir é o que a torna permanente."

Marilyn vos Savant


segunda-feira, 1 de julho de 2019

Sinopse: “Com trinta e cinco anos, após ser diagnosticada com câncer de mama em estágio terminal, Heather sentiu como se sua vida estivesse desmoronando.[...] Ela aprendeu a aproveitar cada momento, apreciar a beleza ao seu redor e agradecer por suas bênçãos. Ponderou também a respeito da jornada futura de sua filha sem mãe e, com dignidade, fez os preparativos para isso, escrevendo mensagens comemorativas para sua filha, Brianna, de 4 anos ».

Por exemplo, para a formatura:
« Foi necessário muito trabalho duro para chegar até aqui. Estou orgulhosa do que você conquistou ».

Para quando Brianna estiver tendo um dia difícil:
« Seu pai e eu sempre encontramos formas de rir, até mesmo nos piores dias possíveis. Há muitas coisas em relação a lidar com o câncer que são pra lá de ridículas... Se eu não risse bastante, teria enlouquecido. Acredite em mim quando digo que, mesmo que não esteja no clima para rir agora, você o fará novamente algum dia em breve. Viva, ria, ame. Jamais queira protelar esse astral ».

“O riso não vai curar meu câncer, mas certamente torna um bocado mais fácil enfrentar cada dia » (p. 31).

« Esperança para mim é ser feliz. Sorriam, amigos, sabendo que nós curtimos a valer e que o nosso tempo juntos tem sido notável. Por favor, riam até seus rostos doerem com as lembranças que criamos e com a diversão que tivemos, e contem histórias para Bri, para que ela saiba o quanto eu a amo e como eu não queria nada mais do que estar aqui com ela ... nada. E nunca digam que eu fui derrotada pelo câncer. O câncer pode ter levado o meu corpo, mas nunca levou o nosso amor, riso, esperança, ou alegria. Não foi uma ‘batalha’, foi apenas a vida, que muitas vezes é brutal e aleatoriamente injusta; que simplesmente é assim que as coisas são às vezes. Eu não perdi. A maneira como vivi durante anos com câncer é algo que eu considero uma vitória bem grande » (p. 169).

“Eu tive uma vida incrível, com zero arrependimentos. Ter câncer é terrível, mas tenho que lhe dar crédito por abrir meus olhos a tantas oportunidades incríveis - oportunidades que sempre estiveram lá, mas que eu não aproveitei antes do câncer, porque não vivia cada dia como se fosse o meu último. Não espere ter câncer ou alguma outra doença ou circunstância devastadora para forçá-lo a encontrar sua esperança. [...] Esteja você prestes a morrer com a idade de 36, 66 ou 96, a vida sempre lhe parecerá muito curta se você não vivê-la de fato. Encontre a sua esperança. E nunca se esqueça de que cada dia conta » (p. 172).

Ela escreveu o livro em 49 dias e faleceu horas depois de ter entregue o manuscrito.




"E a gente vai vivendo e aprendendo que o que temos de mais precioso não é o que nossas mãos alcançam, mas o que o nosso coração abraça...