sábado, 31 de agosto de 2019

Livro ___________ A cura do ciúme

Você conhece alguém que sofre muito por ciúmes? 
Ou alguém que sofre com os ciúmes excessivos de outra pessoa?
Quem sabe você mesmo tem sido vítima deste sentimento ... 

Leahy é um autor da Terapia Cognitivo Comportamental que escreve livros muito didáticos para o público (ele já abordou depressão e ansiedade, entre outros). 

Neste livro, ele oferece um olhar ampliado sobre o ciúme e pode ajudar a compreender essa emoção universal - mas também dá dicas para aprender a confiar e a ter uma comunicação mais saudável com @ parceir@. 

"Quase todas as pessoas já sentiram ciúme em algum momento ou tiveram pensamentos de ciúme de um cônjuge, parceiro íntimo, amigo, irmão ou outro familiar.[...] o ciúme é normal, tão humano quanto o amor e o medo. [...] Experimentamos isso porque nos sentimos conectados a alguém de maneira especial. Então, se esse vínculo está em risco, podemos nos sentir ameaçados ou ofendidos. Raramente sentimos ciúme em um relacionamento superficial - portanto, ele pode ser um sinal de que alguém é importante.Contudo, [...] O ciúme pode criar problemas reais para nós" (p. 01-02). 

"Ciúme não é uma emoção única - é uma mistura de muitos sentimentos confusos e poderosos, como raiva, ansiedade, medo, confusão, excitação, impotência, desesperança e tristeza" (p. 10). 

"Experiências da infância e ao longo de sua vida podem compor o cenário para desconfiança, preocupações com traição e o sentimento de que não pode mesmo confiar nas pessoas. Se seus pais ameaçavam separação, se houve doença na família - ou morte -, você pode ter desenvolvido a crença de que as pessoas em quem confia irão deixá-lo. Seus temores ciumentos de hoje podem refletir danos emocionais do passado" (p. 25).

 "Como comunicar seu ciúme a seu parceiro:
1. Reconheça que você tem um problema com ciúme.
2. Valide que isso tem um efeito negativo em seu parceiro. 
3. Demonstre compaixão com o parceiro acusado.
4. Peça orientação: 'Quando estou sentindo ciúme, como devo lhe comunicar isso para que não se sinta acusado?'
5. Veja se seu parceiro pode validá-lo e confortá-lo.
6. Concorde que você pode sentir ciúme sem precisar tomar uma atitude" (p. 139). 

#livros #ciúmes


sexta-feira, 30 de agosto de 2019

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

"Nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio 
sobre as coisas que importam".

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

domingo, 25 de agosto de 2019

"A GENTE MORRE e fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou pra ter status.

A GENTE MORRE sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal.
A GENTE MORRE, se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente.

A GENTE MORRE e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio. 
Não existem problemas, os problemas moram dentro de nós. As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos.

A GENTE MORRE e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença.
Na verdade, não faz.
Somos pequenos, porém, prepotentes. Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita.

A GENTE MORRE, pois é.
É bem assim: Piscou, morreu.
O cachorro é doado e se apega aos novos donos.
Os viúvos se casam novamente, fazem sexo, andam de mãos dadas e vão ao cinema.

A GENTE MORRE e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa. 
As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora.

Quando menos se espera... A GENTE MORRE. 
Aliás, quem espera morrer?
Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor.
Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, fizesse amor hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço.
Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente perdoasse mais, risse mais, saísse a tarde para ver o mar, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.

Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber.

O tempo voa. 
A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim - e ainda há aqueles que vivem com pressa - sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque A GENTE MORRE o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa."

- Carlos Drummond de Andrade


sábado, 24 de agosto de 2019

"Abra mais os braços do que a boca. O mundo tá cheio de opinião e muito pouco afeto".

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Yalom traz dez histórias de pacientes que ressignificam suas experiências de vida, principalmente diante da perda de um ente querido, do envelhecimento ou de um diagnóstico letal.

“Estou dizendo que prever fins pode nos incentivar a agarrar o presente com mais vitalidade” (p. 35).

“Para mim, uma das piores coisas sobre a morte é que, quando eu morrer, meu mundo inteiro (quer dizer, meu mundo de lembranças, esse mundo rico povoado por todos que já conheci [...]) desaparecerá comigo. Simples assim. Nas últimas semanas venho esvaziando caixas de velhos jornais e fotos. Olho para eles, talvez uma foto de alguma rua do meu bairro de infância ou algum amigo ou parente que nenhuma outra pessoa viva conheceu, e jogo fora. Sempre que faço isso, algo treme por dentro quando vejo pedaços de meu velho mundo real se desfazendo” (p. 47).

“Parece paradoxal, mas com frequência a perda daqueles com quem tínhamos relacionamentos gratificantes é mais fácil do que daqueles com quem tanta coisa era insatisfatória, com quem havia tantas questões em aberto” (p. 63).

“Observei repetidamente que o grau de terror da morte experimentado está relacionado ao grau de vida não vivida” (p. 70).

“Tudo que posso oferecer numa sessão é ser real, saltar para dentro da vida do paciente, oferecer observações na esperança de que ele seja capaz de abrir portas e explorar algumas partes novas de si na terapia em andamento” (p. 93).

“Quero ouvir que não tenho de dar as costas aos pensamentos sobre sofrimento ou morte, mas que também não tenho de dispensar tempo demais para eles. Quero aceitar que a vida é temporária e, à luz (ou à sombra) desse conhecimento, saber vivê-la. Viver agora” (p. 139).

“Lembro que um dia fomos assistir a corrida de cavalos. Fiquei surpresa com o fato de Billy não fazer uma aposta. Quando perguntei o motivo [...] disse que já havia consumido sua sorte vencendo na loteria da vida; que, entre milhões de espermatozoides, ele teve a sorte de pegar o bilhete premiado. [...] disse que devia à loteria da vida o fato de não jogar fora seu dinheiro nem querer o dos outros, pois preferia usá-lo para viver a vida em sua plenitude” (p. 147).



quinta-feira, 22 de agosto de 2019

"A vida é muito interessante. No final, algumas das suas maiores dores 
se tornam suas maiores forças".

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

"Você não consegue ver o seu próprio reflexo olhando para a água quando ela está fervendo, assim como você não consegue enxergar a verdade quando está com raiva".

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Sobre empatia

Parece empatia, tem cheiro de empatia ... mas não é!
Uma das palavras mais utilizadas ultimamente, a empatia pode ser resumida na ideia da habilidade de sentir como as outras pessoas sentem.

De acordo com Krznaric, no livro "O poder da empatia", ela "é a arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compreendendo seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações" (p. 10).
Mas o autor destaca que certa compreensão da empatia também tem um risco: alguns usarão a sua visão de mundo para avaliar a experiência alheia, e fazem aquilo que gostariam que fosse feito caso estivessem no lugar do outro, supondo que suas necessidades seriam iguais às suas. Isso não é ser empático/empática.
Quando alguém diz: "Eu lidei com uma experiência tão difícil quanto essa e superei, tenho certeza que você também irá conseguir!", é importante lembrar que cada dificuldade ou perda será sempre única, pois, cada pessoa tem sua história. Ao dizer "Eu sei como você se sente" estamos na verdade fazendo um julgamento e reduzindo um sofrimento individual.
Por exemplo: eu perdi meu pai há quatro anos e não pude me despedir dele. Todas as pessoas que perderam o pai lidaram com seu luto da mesma forma, tiveram o mesmo tempo de enlutamento e passaram pelo mesmo processo que eu? Posso me comparar com alguém que perdeu o pai por um um câncer, ou que perdeu um filho por suicídio, apenas porque passei por uma experiência de luto?
O mesmo tipo de experiência poderá ser vivenciada de milhares de formas diferentes, e não existe o certo ou o errado, mas o possível dentro de cada momento.
A empatia poderá ser demonstrada na escuta, no acolhimento, no não julgamento ... em um abraço que nada diz, além de "Estou aqui".


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

"Não avalie o dia pelos frutos que você colheu, mas pelas sementes que você plantou".
- Robert Louis Stevenson

domingo, 18 de agosto de 2019

“Antes de ficar doente, eu nunca estava no lugar em que me encontrava [...]. 
Quantas coisas boas desperdicei por permitir que meus pensamentos 
fossem invadidos por memórias tristes ou contaminados pela ansiedade de planejar
o que deveria ser feito em seguida. A doença me ensinou a viver o presente”.

- Drauzio Varella em "Por um fio", pág. 205.


sábado, 17 de agosto de 2019

"Com grandes poderes vem grandes responsabilidades e o contrário também é verdadeiro.
Quando você traz a responsabilidade pra você, você ganha o poder de mudar sua realidade".

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

“Não é à toa que a palavra ‘educação’ vem do latim educare, que significa 
‘guiar para fora’. Ao sermos educados, somos conduzidos para o exterior, 
para o modo como as coisas funcionam. No processo de socialização, 
vamos, de certa maneira, nos distanciando de quem somos, 
no sentido de ficarmos ocupados demais tentando ser quem entendemos 
que devemos ser para que os outros nos aprovem e para que,
 por meio dessa aprovação, nós mesmos nos aprovemos”.

- Liliane Prata em "O mundo que habita em nós" (p. 91)


quinta-feira, 15 de agosto de 2019


"Na sua vida sempre haverá mais juízes do que torcedores.
Liberte-se do medo da opinião alheia".

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

"Fazer terapia é como aprender a ler a si mesmo: você nunca sai ileso 
diante do autoconhecimento,
e seria um tremendo desperdício morrer analfabeto da sua própria história".

terça-feira, 13 de agosto de 2019

« A maternidade me amamentou, me nutriu. Não tem experiência de amor mais forte
do que aquela que você sente por uma vida que está dentro de você
- que depois nasce e se faz por si mesma.
 [...] Penso que meus filhos me fizeram uma pessoa mais forte e mais sábia, 
não só porque me ensinaram a amar, mas porque me ajudaram 
a enxergar os meus defeitos »

- Marina Silva em "Eu maior" (p. 220)


segunda-feira, 12 de agosto de 2019

"Sobre girassóis: que eles procuram a luz do sol todos sabem. O que eu não sabia é
que em dias nublados eles se viram uns para os outros buscando a energia em cada um.
Não ficam murchos, nem de cabeça baixa ... olham uns para os outros ... erguidos, lindos.
É a natureza nos ensinando: se não temos o sol todos os dias, temos uns aos outros.
Que sejamos girassóis o ano todo" 

domingo, 11 de agosto de 2019

"[...] Dia dos Pais: ignoremos as propagandas românticas mas mercantilistas, 
os gestos vazios e talvez hipócritas, e, em cada uma dessas datas dedicadas a mãe, 
criança, pais e avós, vamos curtir o afeto. O agradecimento. 
As doces memórias para quem os perdeu. Os abraços, o telefonema, o beijo, 
a risada, a alegria, que na correria cotidiana a gente tantas vezes esquece. 
Pois essas ocasiões, se não contaminadas, podem nos salvar da indiferença 
ou da selvageria que rondam. O presente pode ser esse telefonema, 
esse abraço, essa lembrança simples: aliás, quanto mais simples, melhor,
 pois não entramos na corrida consumista, não é preciso sermos 'mais generosos' 
no preço do presente, mas mais amorosos com nosso pai nesse dia".

- Lya Luft


"Domingo é o meu inferno astral. Duvido que haja algo mais entediante. 
É dia de descansar, de almoço em família, de ir ao parque: 
o domingo é benevolente demais. Não tem a malícia do sábado 
nem a determinação da segunda. É um dia em cima do muro, 
não é dia de festa nem de trabalho. Nem lá, nem cá. Nem mais, nem menos. 
Suporto tudo nessa vida, menos as fases transitórias, aquelas onde já abandonamos 
o lugar em que estávamos mas ainda não chegamos aonde queremos. 
Viajar de avião, por exemplo. Tem coisa que nos deixe mais sem chão, literalmente? 
Estrada tem ao menos a paisagem para distrair, e quem quiser sair do carro, sai. 
Mas você não pode sair de um avião. Nem de um domingo. 
Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. (...)
Um filme mais ou menos um livros mais ou menos. Tudo perda de tempo. 
Viver tem que ser pertubador, é preciso que nossos anjos e demônios 
sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração 
ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, 
o que não faz você estremecer, suar, desatinar, 
não merece fazer parte da sua biografia".

- Martha Medeiros em "Divã".


sábado, 10 de agosto de 2019


Eu comecei a pensar que era possível ser feliz na cadeira de rodas quando percebi que ser feliz é justamente não abrir mão do caminho até a felicidade. Se vou chegar lá, não sei, mas finalmente tenho um caminho, e esse caminho é melhor do que ficar parado”.


- Marcelo Yuka (1965-2019) no livro “Eu maior”.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

"Não é sobre vencer. É sobre não desistir. Se você tem um sonho, lute por ele!
Existe uma disciplina para paixão. E não é sobre quantas vezes você é rejeitado ou caiu 
e foi derrotado. É sobre quantas vezes levantou com coragem e seguiu". 

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

"O surfe de onda grande tem a ver com a maneira como vejo a vida, entende?
 Eu gosto de desafios. Sim, é verdade que me exponho ao perigo,
mas sempre com muito respeito - a mim, aos outros e à natureza.
Se você se expõe sem preparo e sem juízo, você morre. 
Se fizer isso da forma correta, você aprende.
Tem gente que acha que sou louco de surfar as ondas que surfo.
Eu digo o contrário: louco é quem não vive a vida. 
Louco é quem não corre atrás dos seus sonhos;
é quem vive aquilo que os outros querem que ele viva.
[...]
Medo de morrer todo mundo tem, mas, mais do que medo da morte,
eu tenho respeito por ela. Eu adoro viver. Adoro fazer o que faço.
E se tem uma coisa que o surfe de ondas grandes me ensinou é que a vida é frágil.
Num momento você está vivo e no próximo você pode morrer.
Na verdade, você não precisa ser um surfista de ondas grandes para
estar sujeito a isso. A morte pode acontecer com qualquer um, em qualquer lugar.
Por isso mesmo procuro aproveitar ao máximo a minha vida e o momento presente".

- Carlos Burle em "Eu maior" (p. 180-181).



quarta-feira, 7 de agosto de 2019

"Você não pode mudar uma pessoa. Pode amar ela, pode aconselhar, dar apoio e torcer 
para que ela tome boas decisões. Não para te agradar, mas porque ela escolheu isso para si".

terça-feira, 6 de agosto de 2019

"Eu perdi a minha mãe muito cedo, aos 6 anos de idade. 
Esse foi, provavelmente, o momento mais triste na minha vida. E tragicamente triste, 
porque a minha mãe morreu jovem, com 38 anos. [...]
Por conta dessa perda, passei por uma fase aguda de angústia existencial 
na juventude. Eu me lembro de enxergar duas possibilidades. 
A primeira era acreditar que a vida é dark mesmo, um horror, e que nada vale a pena.
 Ou seja, um caminho de morbidez absoluta. A outra possibilidade era o caminho 
da luz. Num determinado momento, entendi que era fundamental escolher a luz. 
E disse para mim mesmo: 'Eu vou viver o que ela não viveu".

- Marcelo Gleiser em "Eu maior (p. 196-197).  


segunda-feira, 5 de agosto de 2019

domingo, 4 de agosto de 2019

Assim como acontece para quem gosta de reler "O pequeno príncipe" ao longo da vida, porque a cada vez encontra um novo significado, me emocionei ontem ao rever o Rei Leão, com sentidos que não percebia antes. Um tanto pela perda do meu pai, que também deixou muitas lições de vida, como Mufasa. E esta canção, logo no início do filme, me fez pensar sobre os ciclos da vida e sobre as pessoas que amamos e continuam vivas em nós mesmo depois que partem.

"E são tantos caminhos pra se seguir
e lugares pra se descobrir
e o sol a girar sobre o azul deste céu
nos mantém neste rio a fluir

É O Ciclo Sem Fim
Que nos guiará
a dor e a emoção
pela fé e o amor
até encontrar
o nosso caminho
neste ciclo, neste ciclo sem fim ..."


sábado, 3 de agosto de 2019

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

"E a gente vai vivendo e aprendendo que o que temos de mais precioso não é o que nossas mãos alcançam, mas o que o nosso coração abraça...