terça-feira, 10 de março de 2020

Livro: Manual de Mindfulness e Autocompaixão

Autocompaixão tem sido um conceito que tenho utilizado muito na clínica e na minha vida.
Este livro, além de conceituar muito bem a autocompaixão, traz sugestões de atividades para tornar-se mais autocompassivo. Recomendo!
“Autocompaixão envolve tratar a si mesmo da forma como você trataria um amigo que está tendo dificuldades - mesmo que seu amigo tenha cometido um erro ou esteja se sentindo inadequado ou esteja apenas enfrentando um desafio difícil na vida. [...] Porém, habitualmente não nos tratamos tão bem quanto tratamos nossos amigos” (p. 07).
“Autoestima requer sentir-se melhor do que os outros. Autocompaixão requer reconhecer 
que todos nós somos imperfeitos” (p. 19).
“Pode-se definir mindfulness como a ‘consciência da experiência no momento presente com aceitação. [...] Podemos abandonar a ideia de como achamos que a realidade ‘deve’ ser e nos abrirmos para o que ela é” (p. 41).
“[...] a dor na vida - perda, preocupação, desgostos, dificuldades - é inevitável, mas, quando resistimos à dor, geralmente isso apenas a deixa mais intensa” (p. 48).
“Autocompaixão diz: ‘Seja bondoso consigo mesmo quando sofrer” (p. 48).
“Uma forma como a autocompaixão transforma nossas vidas é nos permitindo dar aos outros sem nos perdermos” (p. 105).
“A vergonha se origina do desejo inocente de ser amado - merecer afeição e pertencer. [...]. Vergonha é o sentimento de que alguma coisa está fundamentalmente errada conosco e que nos tornará inaceitáveis ou não merecedores de amor” (p. 117).
“Todos nós temos pontos fortes e pontos fracos. Não podemos nos resumir simplesmente como com valor ou sem valor, como merecedores de sermos amados ou não. Como seres humanos, somos multifacetados e complexos. A autocompaixão abraça todas as partes de nós mesmos em consciência calorosa e sincera” (p. 118).
“É crucial darmos compaixão a nós mesmos quando experimentamos dor empática, além de darmos compaixão para aqueles que cuidamos. Como sempre nos dizem nas instruções de voo, quando há uma queda de pressão na cabine, precisamos colocar a máscara de oxigênio primeiro em nós, antes de ajudarmos os outros” (p. 134).


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