segunda-feira, 22 de outubro de 2018

"Sem que o outro quebrasse o silêncio, notava Sidarta que Vasudeva acolhia todas as palavras no íntimo, sempre se conservando atento, imóvel, receptivo, sem perder nenhuma frase, sem nunca impacientar-se. [...] 
E Sidarta sentia a bênção que representa o ensejo de confessar-se a um ouvinte daquele quilate e de poder abrigar num coração acolhedor a própria vida, 
com todas as ambições e todos os sofrimentos".

- Herman Hesse em "Sidarta" (p. 100).


Nenhum comentário:

Postar um comentário

"E a gente vai vivendo e aprendendo que o que temos de mais precioso não é o que nossas mãos alcançam, mas o que o nosso coração abraça...