sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

"[...] não se pode compreender ou explicar tudo o que existe em um homem por meio de conceitos psicopatológicos. Assim, ao diagnosticar Van Gogh como esquizofrênico (ou epiléptico, maníaco-depressivo, ou qualquer que seja o diagnóstico formulado), ao se fazer uma análise psicopatológica de sua biografia, isso nunca explicará totalmente a vida e a obra de Van Gogh. Sempre resta algo que transcende à psicopatologia, e, mesmo, à ciência, e que permanece no domínio do mistério".





- Dalgalarrondo in "Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais" (p. 23).


Por isso que eu digo:
  • Não existe o depressivo; existe uma pessoa que tem a depressão dentro da sua história de vida.
  • Não existe o suicida; existem pessoas que tentaram ou consumaram o suicídio a partir de sentimentos e de uma história individual.



Um comentário:

  1. Boa noite Dra. Apesar de ter acompanhamento psicológico ainda não cheguei aonde pretendo. O auto conhecimen to e auto controle. Estou chegando aos poucos degrau por degrau. Mas leio muitas coisas suas e que também tem me ajudado muito. Parabens pelo seu cantinho.

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"E a gente vai vivendo e aprendendo que o que temos de mais precioso não é o que nossas mãos alcançam, mas o que o nosso coração abraça...