sábado, 1 de outubro de 2022

 "Por que nos agarramos tanto ao que nos faz sofrer?

Se colocamos a mão no fogo sem querer nós a retiramos dali no primeiro sinal de dor. Por que não fazemos o mesmo com pessoas e lugares que nos fazem mal?
A verdade é que nem tudo é tão simples. Nem tudo que dói é porque nos agarramos a isso. Nem tudo podemos nos distanciar como gostaríamos. Mas por outro lado algumas coisas são. Há situações que precisamos nos adaptar, há atitudes que precisamos mudar, há coisas que podem ser consertadas. Mas outras não.
Há dores que continuam a doer porque insistimos em ficar agarrados a elas.
É nossa insistência em fingir que não está doendo. É nosso hábito de normalizar o que nos faz sofrer e esquecer que merecemos mais do que isso. É nossa ilusão de que insiste em acreditar que determinados espinhos um dia deixarão de doer que faz com que a gente ainda se agarre ao que dói.
Muitas vezes o melhor é optar pelo simples, pelo básico, pela atitude de cortar pela raiz e simplesmente soltar o que nos machuca, seja pessoas, lugares ou até pensamentos.
Porque há uma diferença muito grande entre a dor que nos prende, nos machuca e nos limita, da dor que vem do crescimento de quem tomou uma atitude difícil, mas necessária ao seu bem-estar. É sempre preferível aguentar o gosto amargo do remédio, do que a dor da ferida aberta.
Diante de toda situação de dor a primeira pergunta a se fazer é: qual é a minha parcela de responsabilidade pela dor que estou sentindo? Não podemos controlar todos os eventos que nos ocorrem e nem como as pessoas nos tratam, mas muitas vezes podemos escolher se queremos continuar ali ou não. Às vezes para parar de doer é necessário apenas soltar!"
- Alexandro Gruber



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