segunda-feira, 20 de maio de 2019

“- Escreva as cartas do futuro, Leonard. Essas pessoas querem conhecê-lo. Sua vida ficará muito melhor. Eu lhe prometo isso. Apenas aguente como puder e acredite no futuro. Confie em mim. Esta é apenas uma pequena parte de sua vida” (p. 105).

Esta é uma das falas do professor Silverman para Leonard, um jovem que no dia do seu aniversário de 18 anos decide matar seu ex-melhor amigo e depois consumar seu suicídio.

Obviamente essa não é uma história fácil e pode ter gatilhos emocionais, mas nos faz mergulhar na complexidade de uma história de comportamento suicida. Só lendo o livro para saber o que aconteceu antes e depois do dia do 18o. aniversário de Leonard.

“Eu meio que prometo a mim mesmo que não matarei Asher Beal e nem a mim mesmo se ao menos Walt me disser ‘Feliz aniversário’, uma vez só, por mais tolo e trivial que isso possa parecer. Walt não diz, e isso me entristece” (p. 28).

Li pela primeira vez em 2016 e fiquei encantada com a proposta das cartas do futuro, tarefa que o professor Silverman passa como forma de incentivar a esperança em seus alunos.

Um trecho de uma das cartas de Leonard: “Você acredita no futuro agora. É fácil para você, porque ama o presente. [...] Seu passado - aquilo que você está experimentando atualmente - seria difícil para qualquer um suportar. Você teve de ser muito forte para conseguir chegar tão longe” (p. 36).

“- Minha vida vai melhorar? Você acredita mesmo nisso? - pergunto, embora eu saiba o que ele vai dizer [...] A maioria dos adultos simplesmente não é feliz, isto é um fato.
Mas eu sei que soará menos mentiroso vindo de Herr Silverman.
- É possível. Se você estiver disposto a fazer com que isso aconteça.
- Acontecer o quê?
- Não deixar o mundo destruí-lo. Essa é uma batalha diária” (p. 187).



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