sábado, 22 de junho de 2019

"Quando eu sou o foco do meu amor, não há o que temer: eu honro a minha existência. Eu paro de viver automaticamente. Quanto mais espontâneo sou, mais estou comprometido com o meu bem-estar natural, mesmo que as coisas não estejam correndo tão bem. Quando perco a autenticidade é porque tento ser apropriado para o Outro. Colocar-me como foco, pode parecer uma maneira egoísta de viver, mas até que eu aprenda a cuidar de mim com a mesma dedicação com que cuido de alguém, isso é absolutamente essencial.

Tornar-me o foco do meu amor é investir em mim doses cavalares de autoestima. Consigo ter um profundo respeito por tudo o que me ajudou a crescer sem supervalorizar a dor que isto possa ter me causado. Mesmo quando me sinto vulnerável isso não significa correr um risco grande demais, pois reconhecer o amor como um recurso interno é saber que posso acessá-lo sempre que necessário.

Quando eu sou o foco do meu amor, eu aceito que os meus erros e tentativas, às vezes, frustradas podem pontuar situações, mas jamais definir quem eu sou. Eu não negligencio minhas necessidades, pois identifico que abrir mão do que me limita ou machuca é também deixar que algo de bom aconteça. Quando eu sou o foco do meu amor, eu embarco numa jornada profunda e corajosa onde o sentimento deixa de ser uma palavra para se tornar uma preciosa e duradoura experiência.

Quando eu sou o foco do meu amor, o meu amor é próprio."



- Marla de Queiroz


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