terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

"Quando nos permitimos e permitimos que uma obra de arte - uma história, uma narrativa, por exemplo - nos afete, que entre em nosso cérebro, em nosso entendimento, em nosso interior, em nosso coração, isto acaba por desencadear em nós uma movimentação de sentimentos, de ideias, de questionamentos, de descobertas que quer, inevitavelmente, aflorar, vir à tona. [...] temos a necessidade de externalizar o que se opera interiormente em nós [...]. 
É por isso que, muitas vezes, a experiência de ler ou fruir sozinhos de algo que nos toca e nos emociona profundamente acaba por ser muito doloroso [...]. 
A necessidade de compartilhar com alguém essas experiências e descobertas é algo instintivamente humano, poderíamos dizer. 
Tolstói sintetizou essa verdade [...]:
'A felicidade só é completa quando pode ser compartilhada'". (p. 105).

- Dante Gallian em "A literatura como remédio".


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