"Ao me lembrar de Anne-Marie, eu me garantia contra o pior que a morte tinha a me oferecer. Eu ria ao me lembrar das coisas engraçadas, sorria ao pensar em toda a sua bondade e encontro coragem para o amanhã e para o além. Não há vazio onde há memória. Depois que eu morrer, alguém se lembrará de mim e me trará de volta".
Frases e citações da Internet. Página da Psicóloga Luciana Cescon CRP 06/98202.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
domingo, 25 de fevereiro de 2018
"O alimento para o aqui e o agora é encontrado no passado.
Coisas boas acontecerão novamente. Momentos de beleza, leveza e alegria vivem para sempre. [...] Eu podia encontrar tais 'momentos de eternidade dentro do nunca' e usá-los como um consolo para minha dor e como uma promessa para o meu futuro. [...]
As pessoas costumam falar da importância de viver o aqui e o agora e demonstram inveja das crianças que aproveitam seus momentos de prazer sem se apegarem ao passado ou se preocuparem com o futuro. Ótimo, concordo. Mas é a experiência - a vida vivida - que nos permite lembrar de momentos que nos dão força. Nossa sobrevivência como espécie está ligada à nossa capacidade de nos lembrarmos (que frutas não comer; ficar longe dos animais com dentes de sabre; ficar perto do fogo, mas não tocá-lo). Mas a sobrevivência do nosso eu interior também depende das memórias. Por que temos narizes tão aguçados? Cheiro uma planta e desmaio de alegria. Por quê? Por causa das várias horas agradáveis que passei aos pés de uma árvore de Natal. O cheiro de pipoca é tão atraente por causa dos filmes que assisti comendo pipoca. [...]
Passado e presente juntos têm esperança no futuro".
sábado, 24 de fevereiro de 2018
"Ninguém se zanga com um burro porque ele não sabe cantar, pois a constituição
de um burro nunca lhe deu uma chance de fazer algo que não fosse zurrar.
Da mesma forma, não se pode culpar um amante por amar ou não amar, pois
é uma questão além da sua escolha e, portanto, além de sua responsabilidade
- embora o que torne a rejeição no amor mais difícil de suportar do que burros
que não sabem cantar é que um dia o amante foi visto amando.
É mais fácil não culpar o burro por não cantar porque ele nunca cantou,
mas o amante amou, talvez há bem pouco tempo, o que torna a realidade
da afirmação Eu não te amo mais ainda mais difícil de digerir".
- Alain de Botton em "Ensaios de amor" (p. 170-171).
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
"Precisamos de livros que nos afetem como um desastre,
que nos deixem profundamente tristes como se alguém tivesse morrido,
alguém que amássemos mais do que a nós mesmos,
como se nos perdêssemos de todos numa floresta, como um suicídio.
Um livro tem de ser uma rachadura no oceano congelado que temos dentro de nós".
- Franz Kafka
sábado, 17 de fevereiro de 2018
"Tudo tem sua hora na vida: a hora de chegar, a hora de permanecer e de partir.
Uma metade da vida é para subir a montanha e gritar aos quatro ventos: 'Eu existo!'. E a outra metade é para o declínio até o vazio, onde tudo é desprender-se,
alegrar-se e celebrar. A vida tem seus assuntos e seus ritmos
sem deixar de ser o sonho que sonhamos".
- Joan Garriga Bacardí em "Onde estão as moedas?" (p. 20).
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
"Sei, hoje, que o amor é uma força poderosa o bastante para sobreviver à morte e que a generosidade é a maior ligação entre mim e o restante do mundo. [...]
Não há consolo para a dor de perder alguén que se ama nem deveria haver. A dor não é uma doença ou uma calamidade. É apenas a única reação possível à morte de uma pessoa amada e uma afirmação do quanto damos valor à própria vida, por todas as suas maravilhas, emoções, beleza e alegria.
Nossa única solução para a dor é viver. Viver olhando para trás, lembrando as pessoas que perdemos, mas também seguindo adiante com ansiedade e entusiasmo. E repassar esse sentimento de esperança e possibilidade por meio de gestos de bondade, generosidade e compaixão".
- Nina Sankovitch em "O ano da leitura mágica" (p. 211).
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
"Talvez seja verdade que não existimos de fato até que haja alguém
para nos ver existindo, não conseguimos propriamente falar
até que haja alguém que possa compreender o que estamos dizendo,
em essência, não estamos completamente vivos até sermos amados".
- Alain de Botton em "Ensaios de amor" (p. 107-108).
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
"Sêneca relata em suas cartas para Lucilo que 'não se pode ser feliz quando se vive só para si mesmo, quando tudo se faz em interesse próprio. Na verdade, só se vive para si quando se vive para os demais'. O que nos cura é abraçar em nosso coração nossos pais, e não tanto ser abraçado por eles. Isso é bom, claro, mas não é o objetivo. O essencial é que abracemos, e que neste abraço acolhamos os demais, a vida tal como ela é, os feitos e nós mesmos".
- Joan Garriga Bacardí em "Onde estão as moedas?"
domingo, 11 de fevereiro de 2018
sábado, 10 de fevereiro de 2018
"O ano da leitura mágica" (2011) é um relato de Nina Sankovitch, que, vivenciando um processo de luto após perder sua irmã mais velha por câncer, se propõe a ler um livro por dia durante um ano, "em busca de consolo, fuga e introspecção. [...] A leitura, ela descobre, pode ser uma ótima terapia".
Com várias citações maravilhosas e referências para próximas leituras, adorei este livro, que encontrei no final do ano em uma resenha de uma página de revista antiga e encomendei na Estante Virtual.
"As palavras têm vida e a literatura se torna uma fuga, não da vida, e sim para dentro da vida"
- Cyril Connolly
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
"Os livros amam todos os que os abrem, eles lhe dão segurança e amizade e não pedem nada em troca; eles nunca se vão, nunca, nem quando você os trata mal. Amor, verdade, beleza, sabedoria e consolo contra a morte. Quem disse isso? Alguém que também amava os livros".
- Cornelia Funke em "Coração de tinta"
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
"Ela era mesmo uma graça (pensou o amante, no auge do julgamento subjetivo).
Mas como eu poderia dizer a ela isso de forma que sugerisse a natureza distintiva
de minha atração? Palavras como amor ou dedicação ou paixão
estavam exauridas pelo peso de sucessivas histórias de amor,
pelas camadas impostas a elas pelo uso dos outros.[...]
Parecia não haver meio de transportar o amor para a palavra A-M-O-R
sem usar associações mais banais. [...]
Não era dever meu ser autor de meus próprios sentimentos?
Não tinha de construir uma declaração de amor tão única
quanto Chloe era única?[...]
Até mesmo de forma mais inexplicável, quando peguei a mão de Chloe,
falei que tinha algo muito importante a lhe dizer, que eu a marshmallava,
ela pareceu entender perfeitamente, respondendo que era a coisa mais doce
que alguém já havia lhe dito.
E dali por diante, o amor foi, pelo menos para mim e Chloe,
não mais simplesmente amor, era um objeto fofo e açucarado
de poucos milímetros de diâmetro que derrete deliciosamente na boca".
- Alain de Botton em "Ensaios de amor" (p. 85-87).
domingo, 4 de fevereiro de 2018
sábado, 3 de fevereiro de 2018
"Você importa para mim. Lendo essas palavras, achei que meu coração explodiria. Eis o xis da questão em relação ao amor: uma pessoa importando para a outra, uma existência que é importante em meio a todas as outras vidas. Uma pessoa pode significar algo individual e especial. Não somos intercambiáveis. Somos únicos na maneira como somos amados.
[...] 'você importa para mim' significa que o fardo foi aceito e que até mesmo se está disposto a carregá-lo: eu o carregarei, abraçarei e aplaudirei daqui por diante. Dependência: estarei aqui para cuidar de você. E, quando você morrer, estarei aqui para lembrá-lo".
- Nina Sankovitch em "O ano da leitura mágica" (p. 124).
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