"Quando uma criança fala sobre o vento,sobre a nuvem ou sobre o rio, a explicação que ela tem para essas coisas é certamente mágica, própria do seu pensamento de criança. Mas aquilo logo é corrigido, porque 'é preciso que a criança saiba o que é vento'. Adota-se um único discurso: o discurso científico. Mas é muito estéril e feio. E, assim, a possibilidade de a criança construir sua própria narrativa já está morta."
- Mia Couto, Revista Brasileira de Psicanálise. Vol.47, n.4 – 2013.
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