terça-feira, 30 de junho de 2020

"Às vezes não podemos mudar uma situação mas podemos mudar a forma de enxergar". 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

"Está triste: não tome decisão.
Está feliz: não faça promessas.
Está irritado: não responda".

domingo, 28 de junho de 2020


"sou de manifestar aquilo que sinto
gosto de sentimentos em ebulição
e se alguém se assusta
se acha absurda
a urgência do afeto
se vê como loucura
carregar o coração
também do lado de fora
então que se afaste
entre a expectativa e a monotonia
escolho o agora".


- Ryane Leão em "Tudo nela brilha e queima" (p. 23)


sábado, 27 de junho de 2020

"Respeite seus próprios limites. Quando estiver irritado e ansioso, ame o silêncio.
No primeiro minuto de tensão produzimos nossos maiores erros".
- Augusto Cury

sexta-feira, 26 de junho de 2020

"Três ideias libertadoras

Num dia de primavera, quando fiz 30 anos, olhei para a minha mente e percebi três coisas. No momento em que me dei conta delas, soube o que teria que fazer para ser feliz.

Em primeiro lugar, as pessoas não estão tão interessadas em mim como sempre pensei. Não consigo lembrar o que minha amiga estava vestindo quando a encontrei na semana passada. Nem como estava sua maquiagem ou seu cabelo. Se eu não consigo lembrar, então por que ela se lembraria desse tipo de coisa em relação a mim? Apesar de pensarmos nos outros de tempos em tempos, é raro que isso aconteça por mais do que pouco minutos. Quando terminamos, nossa mente se volta imediatamente para o que nos interessa. Por que deveríamos passar tantos momentos da vida preocupados com o que os outros pensam de nós?

Em segundo lugar, nem todo mundo tem que gostar de mim.
Afinal, nem eu gosto de todo mundo. Com certeza existem políticos, colegas de trabalho, clientes e familiares que não conseguimos suportar.
Então por que todos deveriam gostar de mim? Não há razão para se atormentar porque alguém não gosta de você. Aceite isso como um fato da vida; não é possível controlar a forma como os outros se sentem em relação a você. Se alguém não gosta de você, deixe que essa pessoa tenha a própria opinião. Apenas siga em frente.

Em terceiro lugar, se formos brutalmente honestos, a maior parte do que fazemos é para nós mesmos. Rezamos pelo bem-estar da nossa família porque precisamos tê-la por perto. Derramamos lágrimas pela morte de nosso parceiro por causa da solidão iminente. Fazemos sacrifícios pelos nossos filhos na esperança de que eles cresçam como queremos. A menos que nos tornemos iluminados como Buda ou Jesus,
é difícil abandonar nossa preocupação com nós mesmos, tão
profundamente enraizada.

Pare de se preocupar com o que os outros pensam e faça apenas o que o seu coração deseja. Não ocupe sua mente se perguntando o que poderia ter acontecido. Descomplique a vida e assuma seus desejos. Só quando você é feliz é possível ajudar a transformar o mundo em um lugar mais feliz".

- Haemin Sunim em "As coisas que você só vê quando desacelera" (p. 184-185).


quinta-feira, 25 de junho de 2020

"Tinha dia que não era de sorrir, mas eu sorria.
Só pra não dar chance à tristeza.
Só por teimosia".
- Bruno Fontes 

quarta-feira, 24 de junho de 2020

"Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade. São os momentos especiais que não tem preço ..."
- Martha Medeiros 

terça-feira, 23 de junho de 2020

"Evitamos chorar para não ficarmos mais tristes, mas é só chorando que a tristeza vai embora".
- Carpinejar 

segunda-feira, 22 de junho de 2020

"Depois de mais de 20 anos assistindo Chaves, percebi que Dona Clotilde está aí há décadas nos ensinando como não persistir em algo que a gente já sabe que não vai acontecer.
Não importaram quantos bolos, frangos assados e águas de colônia foram entregues, não importa o cuidado, a dedicação exclusiva, o sentimento oferecido e implorado, Dona Clotilde nunca deixou de ser coadjuvante na sua própria história de amor.
A Bruxa do 71 é o retrato de nossas ligações não atendidas, de nossos convites ignorados, de nossas mensagens visualizadas e não respondidas. Somos nós esperando aqueles amores que a gente costura sozinhos rolando a noite na cama, deixando nosso sono sufocado junto a nossa paz de espírito no travesseiro.
Quantos amores deixamos de viver enquanto insistimos em bater cheios de mimos na porta errada, sabendo que o impossível é que vai nos atender?
Talvez ela pudesse ter se casado com o Sr Barriga, com o Professor Girafales, ou até aprendido como é bom viver sozinha morando em Acapulco.
É muito arriscado o caminho que a gente segue na direção contrária do nosso destino. É muito doloroso insistir em estradas erradas, quando é o coração que caminha descalço no asfalto.
Nem sempre persistir significa insistência, nem sempre amar significa confiar sempre que vai dar certo lá adiante.
Desista do que é preciso. Recalcule o que não faz questão de entrar na sua rota. Jogue para o alto o que está querendo voar por ai, sozinho.
Você não precisa do que te diz “não”, a gente nem sabe muito bem o que fazer com as coisas que não se encaixam.
Ah, o amor não é uma coisa para viver controlando a porta, amor é liberdade de ir e vir, é tranquilidade de saber que o outro quer entrar e ficar.
Não caia nessa de que tem que sofrer para ter, tem que suar para conquistar.
Ame alguém que você não tenha que puxar pelos braços. Ame alguém que esteja, que saiba se deixar ocupar, que você não precise matar um leão para conseguir um abraço.
Não ame o que te cansa para ter, você precisará muito ainda do seu fôlego, vai por mim, não o desperdice no que já está fracassado.
Pesquisando pela Internet descobri que há apenas um episódio que exibe cenas de casamento entre a Bruxa do 71 e o seu amado. Mas, era um sonho.
Na verdade, Dona Clotilde nunca se casou com seu Madrugada, só na sua ilusão.
E a gente precisa de um amor que corresponda nossos planos, que responda o que plantamos. A gente precisa muito mais do que um sonho. A gente precisa viver um amor acordado.”

(Procurando o verdadeiro autor)


domingo, 21 de junho de 2020


"até hoje ninguém foi capaz
de medir o seu tamanho
você é caos e coração
você é oceano e furacão
te desvendar é pra quem não teme
mulheres infinitas" 


- Ryane Leão em "Tudo nela brilha e queima"  (p. 20).



sábado, 20 de junho de 2020

"Mas o que faz a dor? A dor quando bem vivida, percebida, acolhida, 
não passa de uma forte emoção. Nem toda dor é causada por alguém: 
dor de amor é a mais vulgar (no sentido de ser a mais comum), dor existencial 
é uma transcendência. Não evito minhas dores, vou até o cerne dos sentimentos,
 vejo-a tão vital quanto a alegria. Pois se, através deste processo também me vem a necessidade de autoinvestigação e evolução interna, por mais desnorteada 
que eu me veja enquanto inserida no emocional da situação, é esse desconforto 
que me indica o degrau acima, me tira da zona de conforto, me instiga 
a buscar uma nova direção. A dor bem aproveitada não deve ser temida, 
deve ser usada como ferramenta para o autoconhecimento, 
extirpação do mal-resolvido, para o crescimento. 
Eu não temo a dor, nem emoção alguma, se assim fosse, até a alegria 
me incomodaria. O que não permito é que ela me leve ao estado da prostração,
 da autopiedade ou de algo que não aceite regeneração. 
Dor transmuta-se. E o Tempo dono de todas as coisas, ensina quão provisório 
é o pranto e a gargalhada. Por isso não recuso nada. 
Que venha o que vier, como vier. Eu suporto qualquer circunstância que me lapide, 
me desassossegue para que eu valorize os momentos de paz do meu coração. 
Vida é totalidade. Inclui tudo. Vida é vontade de Mundo.
Dor faz parte da vida e, por mais preciosa que seja, não permito que ela seja a parte mais importante."

- Marla de Queiroz




sexta-feira, 19 de junho de 2020

"Um momento difícil é como saltar de vara: se você souber lidar com a situação 
ela enverga e te impulsiona, se não, ela quebra e te derruba".

quinta-feira, 18 de junho de 2020

"Na medida em que você se protege, se isola tanto da dor quanto da alegria 
e se distancia de si mesmo. Só que precisamos do outro para nos descobrirmos. 
É no encontro que conhecemos uma nova forma de ver a vida. 
E dessa maneira as pessoas se transformam".

- Ana Claudia Quintana Arantes, em entrevista Revista Vida Simples, janeiro de 2016.


quarta-feira, 17 de junho de 2020

"Falo desta terra interior, a vida, que pouco se controla. 
Que nos surpreende tão lindamente às vezes, e em outras com uma patada mortal, 
o trator existencial passando por cima da gente - e fim de uma alegria, 
uma felicidade, uma luz, uma pessoa amada. 
[...] Mas não somos terra de ninguém na medida em que coisas boas nos habitam:
 projetos ou sonhos, realizações ou desejos, pessoas, memórias, 
experiências inesquecíveis, livros, filmes, não faz mal. 
Somos terra povoada por muita coisa: que seja boa, que seja bela, que nos ajude".


- Lya Luft em "As coisas humanas" (p. 28-29).

Imagem: Thiago Bianchini (Pinterest)
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terça-feira, 16 de junho de 2020

segunda-feira, 15 de junho de 2020

"Coisas que não estão sob o meu controle: as atitudes das outras pessoas; as palavras das outras pessoas; o papel das outras pessoas; as ideias das outras pessoas; os sentimentos das outras pessoas; os erros das outras pessoas.
Coisas que estão sob o meu controle: minhas palavras; minhas ações; minhas ideias; meu papel; meus esforços; meus erros; meu comportamento".    

domingo, 14 de junho de 2020

"quantas vezes minha mãe sentou na beira da cama
e me ajudou a retirar os cacos de vidros dos pés
e disse que poucos mereceriam o meu amor
que o mundo me machucaria porque eu tinha nascido com coração demais
que eu teria que parar de ser tão boa
ou não me sobraria nada
além dos cacos que ela arrancava
com cuidado e paciência
plantando flores no lugar" 

- Ryane Leão em "Tudo nela brilha e queima" (p. 08)




sexta-feira, 12 de junho de 2020

"Meu amado amigo Erico Verissimo certa vez me disse: 
'Há momentos em que o humor é até mais importante do que o amor'. 
Eu era muito jovem, na hora não entendi direito, mas a vida me ensinou: 
nem o amor resiste à eterna insatisfação, à tromba assumida, 
às reclamações constantes, à insatisfação sem tréguas. 
Alegria zero. Desperdício de vida: acredito que, junto com dinheiro, sexo e amor, 
é a alegria que move o mundo para o lado positivo".

- Lya Luft em "A riqueza do mundo" (p. 218).


quarta-feira, 10 de junho de 2020

No meio do ódio, descobri que havia, dentro de mim, um amor invencível. 
No meio das lágrimas, descobri que havia, dentro de mim, um sorriso invencível. 
No meio do caos, descobri que havia, dentro de mim, uma calma invencível. 
E, finalmente descobri, no meio de um inverno, que havia dentro de mim, 
um verão invencível. E isso faz-me feliz. 
Porque isso diz-me que não importa a força com que o mundo se atira contra mim, 
pois dentro de mim, há algo mais forte - algo melhor, empurrando de volta.

-Albert Camus


terça-feira, 9 de junho de 2020

OUTRO DIA DESSES EU ME DIVORCIEI - Por Clara Baccarin

"Outro dia desses eu me divorciei. Saí da casa, da vida, da rotina.

O luto foi longo sim, luto de separação é sempre complexo. Vem a culpa, vêm os medos, as questões morais, a solidão, a loucura, a saudade, os apegos e os desapegos, os heróis e vilões, as roupas sujas expostas na sala de visitas.
Outro dia eu me divorciei. E tanta gente me perguntou o porquê.
Me disseram que relacionamentos são complexos, difíceis mesmo. Que a gente tem que enfrentar os desafios diariamente. Que a gente tem que passar por cima de tanta coisa, fazer vista grossa, tem que reconstruir, perdoar, recomeçar inúmeras vezes.
Mas ninguém diz como é mais difícil ainda ser outro dentro de um ciclo vicioso, ninguém conta como é quase impossível mudar as células viciadas em padrões, quebrar os comodismos culturais dentro de um acordo pré-estabelecido. Ninguém diz que normalmente o equilíbrio pende mais para um lado, que os corpos se ajustam às injustiças dos espaços mal divididos, que as mentes se aquietam para poderem ter energia para concretizar o desafio de pagar as contas no fim do mês.
Ninguém diz que esse passar por cima de tudo é na verdade tantas vezes um passar por baixo, é esconder atrás dos cômodos e das almas as dores e as alegrias. É passar por baixo de si mesmo. É voltar, é continuar, é engolir melhor os sapos que vão denunciar os coachados dois meses (ou semanas) depois dos elos reatados e dos perigos amenizados.
É tudo muito sério para deixar de lado. Dói, é verdade. Mas, mesmo assim, outro dia desses eu me divorciei. Porque depois de ser adulta por tantos anos, eu quis voltar a ser espontânea.
Quais os motivos? Me pergunta alguém.
Eu não sei bem… mas sabe quando a gente é criança e a brincadeira está tão boa que a gente se esquece de sentir fome, de olhar as horas, de trocar de carro, e pensar na pós-graduação do filho mais novo?
Sabe quando a gente é criança e encontra um amigo do peito bom de brincar e a gente nem pensa em saber qual é o passado dele, a profissão, as visões de futuro, o dia de amanhã… A gente nem lembra de notar a cor dos olhos dele, eles apenas brilham, a gente não repara nas diferenças, a gente apenas se perde na alegria, no momento.
A gente entra na terra úmida, sobe na árvore, joga a bola alto.
Se o amigo for bom de brincadeira, a gente sem querer querendo fica perto. Mas, se o amigo é chato, cheio de regras, de competições e conversas, chorão, reclamão, a gente anda, voa, desencana daquela energia. Uma hora a água da vida bate na bunda e a gente desatina.

A gente se divorcia.
Dia desses eu me divorciei e até o mito de abrir o vidro de azeitonas e a garrafa de vinho se desfez, deve ser porque até meus músculos estão mais despertos.
E não levanto a solidão como bandeira não. Apenas celebro a coragem, a vida, a possibilidade de ser dona de mim. E os amores mais genuínos que virão".

- Facebook "Orgone Psicologia Clínica"




segunda-feira, 8 de junho de 2020

"Intensidade é mergulhar sem saber a profundidade. é estar à flor da pele. é paixão que transborda. é sentir muito e não ter vergonha de sentir. é ser feito de amor. é ter a alma intensa. é amar apesar das decepções. é ser inteiro nesse mundo de metades".

domingo, 7 de junho de 2020


"Ninguém está sempre ocupado. Apenas depende do número 
que você está em sua lista de prioridades".

sábado, 6 de junho de 2020

sexta-feira, 5 de junho de 2020

"Há cem anos, em uma cidade do Oriente, um homem caminhava, à noite, 
por ruas escuras, levando uma lamparina acesa. 
A cidade era muito escura em noites sem lua como aquela. 
Num determinado momento, ele se encontra com um amigo. 
O amigo o vê e, imediatamente, se dá conta de que é Guno, o cego do povoado.
 Então lhe diz:
- O que fazes Guno, você, cego, com uma lamparina na mão? Se você não vê...
Então o cego lhe responde:
- Eu não levo a lamparina para ver o caminho. Eu conheço a escuridão das ruas 
de memória. Levo a luz para que outros encontrem seu caminho quando me vejam. 
A luz que é importante para mim, a uso para que outros se sirvam dela. 
Cada um de nós pode clarear o caminho a ser visto por outros, ainda que, 
aparentemente, não necessitem. [...] Ter alguém que toque a minha vida 
é um privilégio, tocar a vida de alguém é uma honra, mas ajudar aos outros 
a tocarem as suas próprias vidas é um prazer indescritível!"

- Desconheço o autor



quarta-feira, 3 de junho de 2020

terça-feira, 2 de junho de 2020

"Se você sempre tentar ser 'normal', nunca descobrirá
o quão extraordinário pode ser".
- Autor desconhecido 


"E a gente vai vivendo e aprendendo que o que temos de mais precioso não é o que nossas mãos alcançam, mas o que o nosso coração abraça...