“Sou a mulher que sou.
Sem padrão, mesmices ou convenções sociais
Reivindico o direito de ser diferente, divergindo das definições limitantes do ser feminino regido pelo patriarcal.
Abençoo a mim mesma e às minhas 'comparsas' de rebeldia, reconheço e honro
essa irmandade, posto que saberes antigos despertaram nosso ventre.
Somos o que somos, por herança ancestral da Grande verdade que sempre cultivamos junto de nós, pois é desta verdade que nos renovamos no que somos.
Reinventei-me, celebro.
Curo a mim e as demais, daquela grande ferida que alguns
dos nossos passos errantes construíram.
A Mulher que se reconstruiu assusta, é óbvio, ela já comeu o pão
que o diabo amassou, mas hoje escolhe a própria dieta emocional
cercando-se apenas daquilo que faz sentir, porque aprendeu que só assim faz sentido.
A mulher que já foi triturada emocionalmente, e que se refez,
não se preocupa com aplausos. Ela não presta contas a quem quer que seja.
Não mais.
É livre, quebrou amarras da aprovação alheia. Ela se pertence.
Aquela que encontrou o caminho é guiada pela bússola da própria alma,
abandonou caminhos que não a seduzem.
Ela carrega cicatrizes dos espinhos que pisou ao andar sem propósito,
mas segue plena, carregando marcas como símbolos do aprendizado.
A mulher que saiu do fundo do poço entende de humilhação,
mas optou pelo perdão a si e aos outros. Ela fez as pazes.
Ela aprendeu a se abraçar, a se colocar no colo e a dizer a si mesma:
'Não se culpe, você fez o seu melhor mesmo subestimada, criticada e alimentada
com migalhas, vc decidiu levantar do chão, sacudir a poeira
e iniciou um novo caminho'.
Na metamorfose, percebeu suas asas, deu-se conta de que ao atirar-se das alturas
ela sabia voar, porque o chão não era uma opção.
Contudo, ela manteve pés sólidos na certeza do fundamental.
A liberdade do SER é conquista árdua e inegociável.
Mulher com cabelo arrumado não quer briga com ninguém.
Se há uma coisa que essa mulher tem de sobra é orgulho de si,
então ela sabe abandonar situações e pessoas porque tem clareza o que não abre mão.
Uma mulher que se reconstruiu não negocia”.
- Do instagram de Rita Kroth
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