"Houve um tempo em que me identifiquei com a dor, pois ela parecia mais confortável. Há algo de muito tentador em permanecer no fundo da caverna; ali, a meta é apenas sobreviver. Foi preciso muita coragem para mover as pedras e abrir o cadeado que me mantinha acorrentada ao meu próprio sofrimento. A chave estava o tempo todo em minhas mãos".
- Ana Michelle Soares em "Vida inteira" (p. 14).
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