"As lições do titio [...] mantêm seu brilho e sua vida em espírito e em mim. [...] As muitas histórias dele [...] perduram em cada campo vazio, em cada um [...] que assuma o papel de anfitrião, que espere paciente, com fé, que a nova semente chegue e produza abundância, como de fato acontecerá. Tenho certeza de que em cada campo em pousio novas vidas estão esperando para renascer. E o que é mais espantoso, essa nova vida virá, quer queiramos ou não. [...] Novas sementes chegarão com o vento e não pararão de chegar, dando muitas oportunidades para mudanças de sentimento, para a cura do coração e afinal para uma nova opção pela vida. De tudo isso tenho certeza.
O que é que não pode morrer nunca? É aquela força de fé que já nasce dentro de nós, que chama as novas sementes para os lugares áridos, maltratados, abertos, para que possamos nos ressemear. É essa força, na sua insistência, na sua lealdade a nós, no seu amor por nós, nos seus meios, na maioria das vezes, misteriosos, que é maior, muito mais majestosa e muito mais antiga do que qualquer outra jamais conhecida".
- Clarissa Pinkola Estés em "O jardineiro que tinha fé" (p. 75).
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