Publicado pela primeira vez em 1900, este é um clássico da literatura e do cinema. E além de encontros e do valor da amizade, Baum mostrava que às vezes nós temos tesouros dentro de nós, mas precisamos que alguém de fora nos valide isso.
“-Você não pode me dar um cérebro? - perguntou o Espantalho.
- Você não precisa, todos os dias você aprende algo novo. Os bebês têm cérebro, mas não sabem quase nada. A experiência é a única coisa que traz o conhecimento, e quanto mais tempo você vive, mais experiência você adquire.
- Isso pode até ser verdade [...]. Mas eu vou ficar muito infeliz se você não me der um cérebro.
[...] - E a minha coragem? - perguntou o Leão, ansioso.
- Você tem coragem de sobra - respondeu Oz. - Você só precisa confiar mais em si mesmo, não há ninguém no mundo que não sinta medo ao enfrentar o perigo. A verdadeira coragem consiste em enfrentar o perigo mesmo que sinta medo, e você tem esse tipo de coragem.
- Pode ser que seja assim [...]. Na verdade, ficarei muito frustrado se você não me der essa coragem que faz o medo desaparecer.
[...] - E o meu coração? - perguntou o Homem de Lata.
- Bem, em relação a isso, acredito que você esteja errado por querer tanto um coração. Ele deixa as pessoas infelizes; tenho certeza de que você tem muita sorte por não possuir um” (p. 75-76).
A jornada de Dorothy ensina também que o que aprendemos pelo caminho importa mais do que a chegada.
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