"[...] as origens de um certo tipo de amor residem num impulso de escapar
de nós mesmos e de nossas fraquezas por meio de uma aliança amorosa
com o belo ou o poderoso. Mas, se o amado nos ama também, somos forçados
a voltar a nós mesmos, e, portanto, lembrados das coisas que nos levaram
ao amor em primeiro lugar. Talvez não fosse o amor o que queríamos
afinal de contas, talvez fosse apenas alguém em quem acreditar,
mas como podemos continuar a acreditar no amado agora
que ele acredita em nós?"
- Alain de Botton em "Ensaios de amor" (p. 49-50).
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