"O alimento para o aqui e o agora é encontrado no passado.
Coisas boas acontecerão novamente. Momentos de beleza, leveza e alegria vivem para sempre. [...] Eu podia encontrar tais 'momentos de eternidade dentro do nunca' e usá-los como um consolo para minha dor e como uma promessa para o meu futuro. [...]
As pessoas costumam falar da importância de viver o aqui e o agora e demonstram inveja das crianças que aproveitam seus momentos de prazer sem se apegarem ao passado ou se preocuparem com o futuro. Ótimo, concordo. Mas é a experiência - a vida vivida - que nos permite lembrar de momentos que nos dão força. Nossa sobrevivência como espécie está ligada à nossa capacidade de nos lembrarmos (que frutas não comer; ficar longe dos animais com dentes de sabre; ficar perto do fogo, mas não tocá-lo). Mas a sobrevivência do nosso eu interior também depende das memórias. Por que temos narizes tão aguçados? Cheiro uma planta e desmaio de alegria. Por quê? Por causa das várias horas agradáveis que passei aos pés de uma árvore de Natal. O cheiro de pipoca é tão atraente por causa dos filmes que assisti comendo pipoca. [...]
Passado e presente juntos têm esperança no futuro".
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