"O amigo é o olho que nos dá sentido, sem nos aprisionar.
É a certeza da compreensão antecipada; do apreço atento,
da surpresa infantil e do riso acolhedor.
O amigo é a certeza da empatia, da comunhão, da condução e do suspiro.
Amigo é adivinhação e apesar de.
É transformação simultânea e um eterno conciliar,
em poesia, de impossibilidades prosas.
O amigo é a virilidade impotente de uma eternidade finita e fugaz.
O amigo é o que há, em meio ao não-ser irredutível de todos nós.
A amizade é a mais sublime ficção humana
na qual reside o melhor do que jamais seremos".
- Artur da Távola
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