"Mas o amor é risco, e o amor é dor. Ame qualquer coisa viva e ela perecerá.
O preço do amor é a dor. Se não estivermos determinados a correr o risco de sofrer, então devemos deixar de lado muitas coisas: casar, ter filhos, o êxtase do sexo,
a esperança da ambição, amizade, alegria e amor – tudo que dá existência a vida, sentido e significado.
Mude em qualquer dimensão, e a dor, bem como a alegria, serão sua recompensa. Uma vida plena,a qualquer instante, será plena de dor e de alegria.
A essência da vida é a mudança. Escolha a vida e o crescimento
e você escolhe a mudança, a perspectiva da morte.
Não tema aquilo que você não entende.
Se pudermos viver com a informação de que a morte e nossa companhia constante, viajando sobre nosso ombro esquerdo, então ela poderá se tornar nossa aliada, ainda temível, mas sempre uma fonte de sabedoria.
Com os conselhos da morte, a consciência permanece no limite de tempo
de que dispomos para viver e amar, poderemos sempre ser orientados
para aproveitar melhor nosso tempo
e viver a vida plenamente".
Carta publicada no livro "Depois do suicídio: apoio às pessoas em luto",
de Sheila Clark.
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