Pedro Bandeira (escritor), sobre o livro "As cores de Laurinha":
[Sinopse da história: O Dia das Mães está próximo e Laurinha quer dar uma linda bolsa para a mãe. Mas a menina está ainda na primeira série e não tem como comprar o presente. Como conseguir dinheiro? Acontece que Laurinha fazia belos desenhos. E, daí, uma linda ideia surgiu na sua cabecinha... ]
"Muitas vezes, quando converso com meus leitores, tem gente que pergunta se algum livro meu trata de algum fato que tenha acontecido comigo de verdade.
E sempre respondo que não. A vida de um escritor é igual a vida de todo mundo. Quase nada acontece de fantástico, de aventuroso, de emocionante que possa virar uma história. As aventuras, as emoções e a fantasia estão na cabeça do escritor.
Pela primeira vez, porém, escrevi alguma coisa que realmente aconteceu comigo. Esta Laurinha sou eu, com cinco anos de idade, pré-escolar e, naturalmente, sem saber ler nem escrever. Minha mãe era viúva e pobre e eu quis comprar uma bolsa dourada para ela com o meu trabalho. Guardei meus planos em segredo, mas é claro que meus tios e parentes viram o tal cartazinho mal escrito pregado no muro externo da minha casa. A partir daquele momento, todos eles me traziam 'encomendas de colegas do escritório' e o meu negócio de vender desenhos foi um sucesso. Desse modo eu 'ganhei' o meu primeiro dinheiro fazendo algum trabalho.
E sempre respondo que não. A vida de um escritor é igual a vida de todo mundo. Quase nada acontece de fantástico, de aventuroso, de emocionante que possa virar uma história. As aventuras, as emoções e a fantasia estão na cabeça do escritor.
Pela primeira vez, porém, escrevi alguma coisa que realmente aconteceu comigo. Esta Laurinha sou eu, com cinco anos de idade, pré-escolar e, naturalmente, sem saber ler nem escrever. Minha mãe era viúva e pobre e eu quis comprar uma bolsa dourada para ela com o meu trabalho. Guardei meus planos em segredo, mas é claro que meus tios e parentes viram o tal cartazinho mal escrito pregado no muro externo da minha casa. A partir daquele momento, todos eles me traziam 'encomendas de colegas do escritório' e o meu negócio de vender desenhos foi um sucesso. Desse modo eu 'ganhei' o meu primeiro dinheiro fazendo algum trabalho.
A bolsa foi comprada para minha mãe e eu nunca mais pude dar a ninguém um presente melhor".
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