segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Pedro Bandeira (escritor), sobre o livro "As cores de Laurinha":

[Sinopse da história: O Dia das Mães está próximo e Laurinha quer dar uma linda bolsa para a mãe. Mas a menina está ainda na primeira série e não tem como comprar o presente. Como conseguir dinheiro? Acontece que Laurinha fazia belos desenhos. E, daí, uma linda ideia surgiu na sua cabecinha... ]

"Muitas vezes, quando converso com meus leitores, tem gente que pergunta se algum livro meu trata de algum fato que tenha acontecido comigo de verdade. 
E sempre respondo que não. A vida de um escritor é igual a vida de todo mundo. Quase nada acontece de fantástico, de aventuroso, de emocionante que possa virar uma história. As aventuras, as emoções e a fantasia estão na cabeça do escritor. 
 Pela primeira vez, porém, escrevi alguma coisa que realmente aconteceu comigo. Esta Laurinha sou eu, com cinco anos de idade, pré-escolar e, naturalmente, sem saber ler nem escrever. Minha mãe era viúva e pobre e eu quis comprar uma bolsa dourada para ela com o meu trabalho. Guardei meus planos em segredo, mas é claro que meus tios e parentes viram o tal cartazinho mal escrito pregado no muro externo da minha casa. A partir daquele momento, todos eles me traziam 'encomendas de colegas do escritório' e o meu negócio de vender desenhos foi um sucesso. Desse modo eu 'ganhei' o meu primeiro dinheiro fazendo algum trabalho. 
A bolsa foi comprada para minha mãe e eu nunca mais pude dar a ninguém um presente melhor".      


Um comentário:

  "E no final, acho que não precisamos fazer nada para sermos amados. Passamos a vida toda tentando parecer mais bonitas, mais intelige...