"Não há mal nenhum em fazer como esperam que a gente faça.
O MAL ESTÁ EM FAZER SÓ ISSO - só o que é 'certo'.
Temos mil vontades que os outros dizem não ter, não compreender nem aceitar - principalmente em matéria de amor, sexo e amor próprio. Mas também muitos caprichos absolutamente inofensivos que não realizamos porque eles seriam tidos como ridículos ou coisas de criança.
Então nos contemos. Nos mutilamos. Só mostramos e só realizamos o que convém, o que é permitido e bem visto.
A outra metade fica escondida, fechada. Aos poucos vai murchando".
- Gaiarsa em "Tratado geral sobre a fofoca" (p. 55)
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