Existe morte em vida ...
“No suicídio parcial o indivíduo mata uma parte de si mesmo. Pode ser consciente – por exemplo, as automutilações – mas, geralmente, é inconsciente: as doenças, o não funcionamento ou o mau funcionamento de órgãos são suicídios parciais. A frigidez e a impotência sexual são exemplos claros em que uma parte do indivíduo está como que morta. Mas, sempre o que se mata é a satisfação, o prazer, a vida que provêm desses órgãos. Outras vezes, o suicídio parcial se manifesta através do prejuízo de funções mentais (sem repercussão orgânica clara), a pessoa não podendo aproveitar suas potencialidades emocionais: de amar, de trabalhar, de ser criativa. Quase sempre, o indivíduo não tem consciência de que suas potencialidades podem ir além do que ele se permite usar, de que parte delas está ‘suicididada’, ‘bloqueada’, devido a conflitos emocionais”.
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