"A prece é um relacionamento; metade do trabalho é meu. Se eu quiser transformação, mas sequer for capaz de articular qual exatamente é o meu objetivo, como ela poderá ocorrer? Metade do que se ganha com a prece está no próprio ato de pedir, de oferecer uma intenção claramente articulada e refletida. [...]
Sinto que o destino também é um relacionamento - uma interação entre a graça divina e o esforço pessoal direcionado. Sobre metade dele você não tem o menor controle; a outra metade está completamente nas suas mãos, e as suas ações terão consequências perceptíveis. O homem não é uma marionete dos deuses, nem tampouco é senhor do seu próprio destino; ele é um pouco de ambos".
- Elizabeth Gilbert in Comer, Rezar e Amar (p. 185)
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