"Teimo em dizer que bruxas existem, fadas existem, a vida depois da aparente morte existe, os encontros humanos são destinados: algo secreto maneja os laços que se atam e desatam até nos mais breves encontros.
Nada é impossível na vastidão do processo no qual estamos como as árvores na floresta e as conchas na areia: transformação, não deterioração; soma, não redução. Se conseguíssemos enxergar isso, seríamos muito mais tranquilos, abertos e ousados. Daríamos mais importância ao crescimento, e não à castração; à dignidade e ao amor, não à vingança e ao ressentimento. Teríamos consciência de que a vida nos encerrou neste casulo do não-saber para exercermos generosidade e liberdade, até sermos expandidos nisso que chamamos morte, onde tudo será puro conhecimento e intuição".
- Lya Luft em "A riqueza do mundo" (p. 174-175).
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