"Eu perdi a minha mãe muito cedo, aos 6 anos de idade.
Esse foi, provavelmente, o momento mais triste na minha vida. E tragicamente triste,
porque a minha mãe morreu jovem, com 38 anos. [...]
Por conta dessa perda, passei por uma fase aguda de angústia existencial
na juventude. Eu me lembro de enxergar duas possibilidades.
A primeira era acreditar que a vida é dark mesmo, um horror, e que nada vale a pena.
Ou seja, um caminho de morbidez absoluta. A outra possibilidade era o caminho
da luz. Num determinado momento, entendi que era fundamental escolher a luz.
E disse para mim mesmo: 'Eu vou viver o que ela não viveu".
- Marcelo Gleiser em "Eu maior (p. 196-197).
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