"Sem que o outro quebrasse o silêncio, notava Sidarta que Vasudeva acolhia todas as palavras no íntimo, sempre se conservando atento, imóvel, receptivo, sem perder nenhuma frase, sem nunca impacientar-se. [...]
E Sidarta sentia a bênção que representa o ensejo de confessar-se a um ouvinte daquele quilate e de poder abrigar num coração acolhedor a própria vida,
com todas as ambições e todos os sofrimentos".
- Herman Hesse em "Sidarta" (p. 100).
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