"- Dize-me se o rio também te comunicou o misterioso fato de que o tempo
não existe?
[...] o rio se encontra ao mesmo tempo em toda parte, na fonte tanto como na foz,
nas cataratas e na balsa, nos estreitos, no mar e na serra [...]
para ele há apenas o presente, mas nenhuma sombra de passado nem de futuro. [...]
E quando me veio essa percepção, contemplei minha vida, e ela também era um rio.
O menino Sidarta não estava separado do homem Sidarta e do ancião Sidarta,
ele não ser por sombras, porém, nunca por realidades. [...]
Nada foi, nada será; tudo é, tudo tem existência e presente"
- Herman Hesse em "Sidarta" (p. 102).
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