"Hoje, não basta saber quem eu sou. É preciso também saber quem eu não sou.
Para, então, saber quem eu posso ser.
[...]
O que descubro [...] é a necessidade de se manter, pelo menos em parte, estrangeiro à própria vida.
Manter algo de si no vazio, uma parte de nós capaz de olhar para o todo como terra desconhecida, aberta para o espanto de nós em nós.
Ou seja: é preciso ser capaz de olhar para nós mesmos com estranhamento para que possamos enxergar possibilidades que um olhar viciado tornaria invisíveis".
- Eliane Brum em "Desconhece-te a si mesmo!"
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