"A partir do momento em que soube que minha doença era incurável, minha vida foi transformada radicalmente. Morrer é agora uma parte íntima e integral do meu viver. É minha companhia de todos os dias. Eu precisava aceitar essa presença e reconhecer que a morte não precisava me roubar do meu propósito, que eu ainda podia ser motivada e transformada pela maneira como me dedico a esta experiência. Mesmo as grandes feridas da minha vida podiam ser curadas antes de eu morrer.
[...] Eu poderia perdoar o que não havia sido perdoado; refazer relacionamentos que tinham sido negligenciados; publicar a poesia que escondera em arquivos secretos no meu computador [...] e substituir os arrependimentos da minha vida por gratidão pelo que realizei ao longo do caminho. Eu poderia morrer curada, viver curada e sair transformada ou sobreviver transformada. O resultado final está nas mãos de Deus, mas isso é de minha total responsabilidade".
- Sophie Sabbage em "O que o câncer me ensinou"(p. 93).
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