segunda-feira, 20 de maio de 2013


Há cem anos, em uma cidade do Oriente, um homem caminhava, à noite, por ruas escuras, levando uma lamparina acesa. A cidade era muito escura em noites sem lua como aquela. Num determinado momento, ele se encontra com um amigo. O amigo o vê e, imediatamente, se dá conta de que é Guno, o cego do povoado. Então lhe diz:
- O que fazes Guno, você, cego, com uma lamparina na mão? Se você não vê...
Então o cego lhe responde:
- Eu não levo a lamparina para ver o caminho. Eu conheço a escuridão das ruas de memória. Levo a luz para que outros encontrem seu caminho quando me vejam. A luz que é importante para mim, a uso para que outros se sirvam dela. Cada um de nós pode clarear o caminho a ser visto por outros, ainda que, aparentemente, não necessitem. [...]  Ter alguém que toque a minha vida é um privilégio, tocar a vida de alguém é uma honra, mas ajudar aos outros a tocarem as suas próprias vidas é um prazer indescritível!

- Desconheço o autor



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