quarta-feira, 15 de maio de 2013


"Até amarmos alguém de todo coração, até perdermos um amor que nos marcou demais, até vermos nosso pai e nossa mãe partindo do mundo sem nossa permissão, até segurarmos no colo o nosso primeiro filho, até ao dia que juntarmos nossas poupanças para o primeiro carro, até procuramos a decoração da nossa própria casa.
Até perdemos noites pra conquistar o nosso diploma, o primeiro emprego, somos todos meros desconhecidos.
Das dores, das alegrias, dos medos, dos sonhos e das sensações que uma determinada situação nos traz. Podemos ouvir de outros a sua experiência, entender, simpatizar, consolar, “IMAGINAR COMO SERIA SE FOSSE EU NO SEU LUGAR”, aconselhar. Mas enquanto não vivermos de fato, não temos a mínima ideia de nada que tal situação pode oferecer ou trazer. 
Não temos noção de nossas reações, nossas atitudes, se elas irão corresponder com as expectativas que tínhamos guardado para quando aquela situação um dia viesse acontecer. 
E só depois de passar por ela, é que passamos a enxergá-la com outros olhos, um desconhecido, que se torna rapidamente um profundo íntimo de nós."

(IMELDA SITOLE )


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