quarta-feira, 24 de julho de 2019

Seria impossível não colocar este livro (uma história real) na minha lista depois de ler a sinopse: “Toda semana, durante dois anos, Will acompanha a mãe, Mary Anne, às sessões de quimioterapia. Nesses encontros, conversam um pouco sobre tudo, de coisas triviais como o café da máquina ao que, para eles, realmente importa: a vida e os livros que estão lendo”. 

« Nunca serei capaz de ler os livros preferidos da minha mãe sem pensar nela - e quando os passo adiante e os recomendo, saberei que parte daquilo que a formava vai junto com eles; que parte da minha mãe continuará viva nesses leitores, leitores que talvez sejam inspirados a amar como ela amou e fazer sua própria versão do que ela fez no mundo” (p. 14). 

« Eu estava aprendendo que, quando você está com alguém que está morrendo, talvez precise celebrar o passado, viver o presente e lamentar o futuro, tudo ao mesmo tempo”(p. 117). 

“Kabat-Zinn escreve: ‘Você não pode parar as ondas, mas pode aprender a surfar” (p. 170). 

« Somente por dar amizade é amor, você já impede que as pessoas à sua volta desistam - e cada expressão de amizade ou amor talvez seja aquela que faz toda a diferença” (p. 187). 

“Estamos todos no clube do livro do fim da nossa vida, quer admitamos isso, quer não; cada livro que lemos pode muito bem ser o último, cada conversa pode ser a derradeira” (p. 245). 

« Mamãe me ensinou a não desviar os olhos do pior, mas sim acreditar que todos podemos fazer melhor. Jamais vacilou em sua convicção de que os livros são a ferramenta mais poderosa do arsenal humano, de que ler todo tipo de livros [...] é o maior entretenimento de todos, e também é como você participa da conversa humana. Ela me ensinou que você pode fazer uma diferença no mundo, e que os livros realmente importam: é com eles que sabemos o que precisamos fazer da vida, e como dizemos isso aos outros. Ela também me mostrou, ao longo de dois anos, dezenas de livros e centenas de horas em hospitais, que os livros podem ser o modo como nos aproximamos uns dos outros, e continuamos próximos” (p. 283). 

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