"Hannah é linda, desejada por muitos e admirada por algus, que lhe dedicam amizade e lhe propõem alianças naquele ambiente escolar hostil. O narrador do seriado, que conduz as cenas com a tônica de seu olhar enamorado, custa a declarar-se devido à sua insegurança, enquanto ela raramente lhe facilita as coisas. O ambiente para nossa heroína não é mais duro do que para seus contemporâneos, como não é tão diferente do vivido pelas gerações anteriores. Mas ela queixa-se, acusa [...], de modo a provar a si mesma e à posteridade que não foi escutada, amada e respeitada o suficiente. Suas reclamações fazem eco em jovens e adultos, porque gostamos de crer que alguém é mais responsável do que nós mesmos pelo destino que nos tocou" (p. 179).
- Diana e Mario Corso em "Adolescência em cartaz"
Nenhum comentário:
Postar um comentário