"Todo livro é um cemitério até o momento em que surge um leitor a emprestar seu espírito, seu sopro, sua respiração à letra morta.
Nós aprendemos, desde pequenos, que os grandes livros são a inspiração da vida humana.
Mas eu estou dizendo: só indivíduos, ao lerem livros, podem emprestar sua vida - sua respiração - à eternidade e fazê-la viver.
A eternidade da letra, para viver, precisa de mim. Se não empresto meu sopro vitalizante à verdade eterna, ela permanece eternamente morta.
Não é o livro que me inspira; antes, inspiro eu ao livro"
- Gaiarsa
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