"[...] a pessoa que morre não leva consigo a história de vida que compartilhou com aqueles que conviveram com ela, e para quem se tornou importante ao longo de sua vida. Não existe a possibilidade de haver uma morte absoluta, de desintegração de todas as dimensões de um ser humano cuja existência teve algum sentido na vida de outros seres humanos.
Quando a morte acontece, ela só diz respeito ao corpo físico. Meu pai morreu, mas continua sendo meu pai. Tudo o que me ensinou, tudo o que me disse, tudo o que vivemos juntos, continua vivo dentro de mim".
- Ana Claudia Quintana Arantes in "A morte é um dia que vale a pena viver"
(p. 182-183).
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