segunda-feira, 31 de agosto de 2015

"Você sabe, o amor é como um ser vivo:
corre o risco de morrer, 
ainda mais quando é maltratado."

- Lidia Aratangy


domingo, 30 de agosto de 2015

"Para Lacan, a experiência psicanalítica deve ser capaz de inventar uma verdade, de ser um acontecimento de verdade na vida de alguém. [...] A psicanálise, para Lacan, não é uma experiência de autoconhecimento, pois só se pode apreender propriamente objetos [...] A psicanálise, portanto, tem mais a ver com cuidar de si que conhecer a si".


Mente e Cérebro Psicoterapias - Vol. 3 Psicanálise
Lacan (p. 21) 

Que ideia poderosa! De cuidar de si, acima de tudo. Conhecer parece um fenômeno mais racional, enquanto cuidar é aceitar suas potencialidades e fragilidades 
e ainda assim amar-se e respeitar-se.




sábado, 29 de agosto de 2015


Sinopse do filme DEPOIS DA VIDA (Japão, 2008):

Em um ponto qualquer entre o céu e a terra, pessoas mortas recentemente são apresentadas aos seus guias. Durante os três dias seguintes, estarão escalados para ajudar os mortos a vasculhar suas memórias em busca de um momento determinado de suas vidas, uma boa lembrança, um marco em suas existências. O momento escolhido será recriado em um filme, que será uma espécie de lembrança que levarão consigo em sua passagem para o paraíso. Mas, além do choque dessas pessoas ao saberem que estão mortas, resta ainda uma tarefa difícil: escolher o momento mais importante de suas vidas.

Li sobre esse filme e proponho um desafio (você pode deixar seu comentário aqui ou responder para si mesmo/mesma): Qual seria a sua lembrança escolhida?
Você teria que fazer um top 5? 
É muito difícil essa tarefa?
Fiquei pensando no desafio que seria...



sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Escrita para curar

Em alguns casos, escrever de forma orientada sobre experiências traumáticas pode ajudar pessoas a refletir sobre si e a superar a dor da perda



Há seis anos Marta perdera o marido em um acidente de carro. Embora tivesse, aparentemente, superado o trauma, custava-lhe manter as relações com os amigos e ainda mais conhecer novas pessoas. Dormia e comia muito pouco e um véu de tristeza permanente a atormentava. Por sugestão de pessoas próximas decidiu procurar ajuda terapêutica. Na primeira consulta, falou por meia hora. Depois se calou. E continuou calada nos três encontros seguintes. 


Não é que não quisesse continuar (ou iniciar) a psicoterapia – simplesmente não conseguia falar. Ainda assim tentava: chegava na hora marcada e se empenhava para romper a própria mudez. Cerca de um mês após o início dos encontros o psicólogo interrompeu seu silêncio com palavras que surpreenderam Marta: “É suficiente por enquanto. Na próxima semana, traga um caderno e uma caneta”. Marta levou o material pedido e -– para sua surpresa – conseguiu expressar nos encontros seguintes muito mais do que imaginava. Por meio da escrita vieram as lágrimas, o reconhecimento da frustração e da raiva pela perda precoce, as associações que a remeteram a cenas de morte vividas na infância, as reflexões, de novo as palavras -– e um novo alento. 


Registrar no papel experiências negativas, como um luto, pode ser uma técnica terapêutica eficaz em determinadas circunstâncias. Alguns estudos mostram efeitos da narrativa escrita sobre a saúde em geral, física e psíquica, mesmo de pessoas sãs. Os resultados são animadores, a tal ponto que a velha idéia do “caro diário” foi revalorizada.


“Na clínica, o objetivo é ajudar o paciente a compreender melhor as questões que o inquietam, aproximar-se dos sintomas e da dor psíquica de forma protegida, traduzindo emoções em palavras”, diz o professor de psicossomática Luigi Solano, da Universidade La Sapienza, em Roma, autor de Scrivere per pensare (Escrever para pensar, não lançado no Brasil). Ele acredita que a escrita terapêutica ajuda a pessoa a descrever detalhes de experiências negativas, explicitar sentimentos, colocar os fatos em ordem cronológica e estabelecer nexos. Para ele, escrever e falar não se contrapõem, mas, diferentemente do que se dá na comunicação verbal, na qual há espaço para associações inesperadas, que muitas vezes levam a questões inconscientes intrincadas -– e fundamentais para o tratamento –, na escrita o foco é mais definido.


Escrever ajuda a reelaborar e superar essas vivências desagradáveis.


É como se, ao serem colocados no papel, desejos, necessidades e emoções se tornassem mais claros.


- Revista Mente e Cérebro - Abril de 2008





quinta-feira, 27 de agosto de 2015




Sobre "As mil e uma noites"

"Além do conteúdo das histórias, a circunstância que envolve a narrativa de Sherazade e sua atitude frente ao sultão são de importância seminal no resultado obtido: após mil e uma noites de histórias o soberano desiste de assassiná-la, compartilha com ela o trono e gera filhos. Volta a ser um rei justo e sábio. 
Para tanto, é necessário que a narradora, de forma sincera e delicada, o convença de seu real interesse por ele. Embora temerosa de sua violência, Sherazade sente genuína empatia por seu sofrimento. Compartilha com ele a esperança de reconstrução de sua personalidade estilhaçada. [...]
Shariar vai se dando conta, pouco a pouco, noite após noite, de que a perda daquela narradora seria um mal maior do que os eventuais riscos que aquela ou qualquer intensa relação humana implicam; percebe finalmente que a presença do ser amado, do amigo, de pessoas significativas constitui uma necessidade, como o ar que se respira, o alimento que nutre.
E conclui que é preferível arriscar ser traído, abandonado, ludibriado ou desapontado a perder o objeto de amor - o outro - por meio do qual constantemente se faz e refaz a história pessoal, por meio do qual visceralmente nos narramos e nos tornamos humanos".

- Purificacion Barcia Gomes (Mente e cérebro - janeiro de 2007) 


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

"Perdoar é libertar-se do domínio do ressentimento que amarga nosso presente quando martelamos a alma com acontecimentos do passado".

- Rosetta Forner in "Contos de fadas para aprender a viver"  


terça-feira, 25 de agosto de 2015

"Imaginando, a criança pode brincar com temas próprios de sua realidade psíquica, por vezes difícil, como o amor, a morte, o medo, a rivalidade fraterna, a separação e o abandono.
[...]
 O psicanalista francês René Diatkine, ao selecionar, entre todos os recursos, o conto, optou pelo estímulo que possibilita à criança imaginar para si mesma outra história. E foi mais longe, ao considerar tal capacidade fundamental para todos nós, durante toda a vida. Assim, tanto mais saudável serei quanto mais puder, sem fugir da realidade, refazer dentro de mim mesmo a minha realidade, transformando-a por meio da história, em algo menos duro e mais alentador. Como dizia o poeta Mário Quintana, a vida nos cobra a sua cara moeda. E sobreviver também é encontrar uma forma mais leve de pagar."

- Celso Gutfriend em "Contos e desenvolvimento psíquico"
- Revista Viver Mente e Cérebro - novembro de 2004

(Cena do filme "Para sempre Cinderela")


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

"Desamar o próprio corpo é complicado, torna a vida difícil. Afinal, a gente está casada consigo mesma, para a alegria e para a tristeza, para a saúde e para a doença, para o gosto e para o desgosto.
A beleza é importante, mas não se expressa simplesmente em quilos ou centímetros. O que seria dos mais belos dentes sem o sorriso? E de que adianta ter seios empinadíssimos, se eles não forem tocados pela ternura? Não se deixe levar por imagens de beleza incompatíveis com a sua genética"

- Lidia Aratangy 

(Imagem: Hilda, a pin-up gordinha, criada por Duane Bryers)






domingo, 23 de agosto de 2015

"Gosto de pensar que, no dia do seu nascimento, você recebe o mundo de presente. Fico assustado ao ver que tão poucas pessoas se dão sequer ao trabalho de desatar a fita! Abra-o! Arranque a tampa! Está cheio de amor, magia, vida, alegria, assombro, dor e lágrimas. Todas as coisas que são a sua dádiva por ser humano".

- Leo Buscaglia em "Vivendo, amando e aprendendo"


sábado, 22 de agosto de 2015

"Charles Darwin relata a resposta de uma criança pequena, presumivelmente menina, de pouco menos de 4 anos, que, quando indagada sobre o que significava estar de bom humor, respondeu: 'É rir, falar e beijar'. Seria difícil dar uma definição mais verdadeira e mais prática.

Tomamos o riso como um subproduto da alegria.
A ênfase no falar é mais surpreendente. E, no entanto, pode-se imaginar uma vida feliz sem a conversa com aqueles a quem amamos?
[...] Se há um beijo, há também um outro que beija e pode ser beijado, com quem é possível compartilhar risos, palavras e toques suaves. 
Talvez a satisfação não resida exclusivamente aí - 
mas é difícil concebê-la sem esses elementos".

- Stuart Walton


"Se Amélie prefere viver no sonho e ser uma moça introvertida, é direito dela.
Pois estragar a própria vida é um direito inalienável".

- Do filme "O fabuloso destino de Amélie Poulain"


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

"Livre-se de suas expectativas. Buda disse uma coisa mágica: 'Quando você pára de esperar, tem todas as coisas'. Isso é maravilhoso. Se você passar a fazer as suas coisas sem expectativas, então já tem tudo de que precisa. Se lhe dão alguma coisa em troca, você recebe isso de braços abertos. Deve vir sempre como uma surpresa. Mas se você espera uma reação e ela acontece, é uma chatice. Pare de esperar, e terá todas as coisas. Se quiser sofrer, é só andar por aí na expectativa. As pessoas não estão aqui para corresponder às suas expectativas."

- Leo Buscaglia em 'Vivendo, amando e aprendendo" (p. 120)  


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Compartilhando ideias (Psicoterapia com adolescentes):
O desafio de atender adolescentes na terapia individual ou em grupos é que não dá pra usar tantos recursos lúdicos (brinquedos, por exemplo) como com as crianças. É preciso ter ainda mais criatividade e usar outras estratégias além de jogos, desenhos, colagens ...

Nessa semana comprei o livro "A clínica gestáltica com adolescentes" e no capítulo "Atendendo adolescentes na contemporaneidade", de Rosana Zanella e Maria Estela Benedetti Zanini, as autoras propõem um "Stop Psicológico". Sabe a brincadeira Stop - nome, cor, fruta, animal ... com uma letra inicial?

No Stop Psicológico são propostos temas como: "Eu sou", "Gosto de", "Tenho medo de", "Minha mãe é", "Meu pai é", "Na minha escola tem", "Tenho raiva de" ... 
Hoje utilizei essa ferramenta com um grupo de pré-adolescentes e foi muito divertido, mesclamos essas categorias com algumas tradicionais do jogo, e além de darmos boas risadas também discutimos alguns temas que apareceram.

Fica a dica! 


"Quem ama inventa as coisas que ama ...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!"

- Mario Quintana



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

"Nossos hospícios estão ficando cada vez mais lotados. Eu estava trabalhando na Prevenção de Suicídios em Los Angeles, e o meu telefone tocava dia e noite, de modo que deve haver alguma coisa errada em algum lugar. Estamos desnorteados e acho que um dos motivos é essa ideia de que "eu o amo se". Se todos tivessem pelo menos uma pessoa na vida que dissesse: 'Eu o amo, de qualquer jeito. Eu o amo mesmo que seja burro, que escorregue e caia de cara, que erre, que se comporte como um ser humano ... eu o amo de qualquer jeito', então nunca haveriam de acabar num hospício. E é assim que deveria ser o casamento. Mas é assim? E é assim que deveria ser a família. Mas é assim?
[...] O ser humano precisa de alguém que se interesse por ele. Mais uma vez, uma pessoa, apenas, mas alguém que realmente se interesse."

- Leo Buscaglia em "Vivendo, amando e aprendendo" (p. 68)   


terça-feira, 18 de agosto de 2015

"A felicidade se aproxima da gente 
na medida em que nos aproximamos
de nós mesmos".

- Osho


"Dar à luz é incontestavelmente uma proeza heroica, pois é abrir mão da própria vida em benefício da vida alheia. [...]
É uma longa jornada: a mulher tem de abandonar a segurança conhecida, convencional, da sua vida e assumir o risco.
Ela tem de se transformar de filha em mãe. É uma grande mudança, que envolve muitos riscos.
E quando retorna da jornada, com a criança, ela traz alguma coisa ao mundo".

- Joseph Campbell em "O poder do mito" (p. 133)  


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

"Otto Rank [...] afirma que somos todos heróis ao nascer, quando enfrentamos uma tremenda transformação, tanto psicológica quanto física, deixando a condição de criaturas aquáticas, vivendo no fluido amniótico, para assumirmos, daí por diante, a condição de mamíferos que respiram o oxigênio do ar, e que, mais tarde, precisarão erguer-se sobre os próprios pés. É uma enorme transformação, e seria, certamente, um ato heroico, caso fosse praticado conscientemente".

- Joseph Campbell em "O poder do mito"  (p 133)  


domingo, 16 de agosto de 2015

"A felicidade é a realização retardada de um desejo pré-histórico (de cada um).
É por essa razão que a riqueza traz tão pouca felicidade. 
O dinheiro não foi um desejo da infância".

- Freud, em carta de janeiro de 1898. 


Amélie: "Talvez tente arrumar a bagunça dos outros..."

Pintor: "Quem vai pôr em ordem a bagunça da vida dela?"

- Do filme "O fabuloso destino de Amélie Poulain"


sábado, 15 de agosto de 2015

"Então, minha querida Amélie, você não tem ossos de vidro. Pode suportar os baques da vida. Se deixar passar essa chance, então, com o tempo seu coração ficará tão seco e quebradiço quanto o meu esqueleto. Então, vá em frente, pelo amor de Deus!"

- Do filme "O fabuloso destino de Amélie Poulain"

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

"Não há mal nenhum em fazer como esperam que a gente faça. 
O MAL ESTÁ EM FAZER SÓ ISSO - só o que é 'certo'.
Temos mil vontades que os outros dizem não ter, não compreender nem aceitar - principalmente em matéria de amor, sexo e amor próprio. Mas também muitos caprichos absolutamente inofensivos que não realizamos porque eles seriam tidos como ridículos ou coisas de criança.
Então nos contemos. Nos mutilamos. Só mostramos e só realizamos o que convém, o que é permitido e bem visto. 
A outra metade fica escondida, fechada. Aos poucos vai murchando".

- Gaiarsa em "Tratado geral sobre a fofoca" (p. 55)  

   

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

"Nunca acredite que você vai ter paz - a vida não é assim. 
Quando você passa o tempo todo mudando, tem que continuar a se adaptar à modificação, o que significa que você vai constantemente enfrentar novos obstáculos. É essa a alegria de viver.
[...] Cada dia é novo. Cada flor é nova. Cada rosto é novo.
Tudo no mundo é novo, cada manhã de sua vida".

- Leo Buscaglia em "Vivendo, amando e aprendendo" (p. 66) 




quarta-feira, 12 de agosto de 2015

"O olhar para trás não deve ser uma forma nostálgica de querer voltar,
mas um modo de melhor conhecer o que está sendo, 
para melhor construir o futuro".

- Paulo Freire


"O suicídio também é um ato simbólico. Ele rejeita a postura psicológica em que você se encontra num dado momento, de modo que você deseja ingressar em outro melhor. [...] Você não precisa morrer literalmente, fisicamente. Tudo o que tem a fazer é morrer espiritualmente e renascer para um modo de vida mais aberto".

- Joseph Campbell em "O poder do mito" (p. 119)   


terça-feira, 11 de agosto de 2015

“Muitas vezes dizemos amar, mas estamos só desrespeitando. 
Dizemos amar, mas estamos só impondo. 
Dizemos amar, mas estamos só olhando para nós mesmos. 
Dizemos amar, mas estamos só fazendo adoecer as belezas disponíveis. 
Dizemos amar, mas estamos só amarrando sementes e calando primaveras. 
Dizemos amar, mas estamos só inflando nuvens que escondem cada vez mais o sol. 
Dizemos amar, mas estamos só dizendo. 
Amor tem outro cheiro. 
Outra natureza. 
Outra frequência. 
Outro chamado. 
É para ser luz pra dois, com todas as sombras de cada um.”

- Ana Jácomo


- Do filme: O fabuloso destino de Amélie Poulain

Após encontrar a lata com seus brinquedos de infância, Bretodeau entra no bar enxugando os olhos, e pede uma bebida. Amélie está sentada no banquinho ao lado. Bretodeau comenta que algo incrível acaba de lhe acontecer, algo que deve ter sido obra de seu anjo da guarda. Vira-se para Amélie e diz:

"Para a criança, o tempo não passa. E de repente, temos 50 anos. E o que sobra da infância cabe numa pequena caixa ... Tenho uma filha mais ou menos da sua idade. Não nos falamos há anos. Parece que teve um filho ... Acho que é hora de ir vê-los, antes que eu também acabe numa caixa!"

Amélie se encanta com o alcance de sua ação. "Se sente em harmonia com ela mesma. A vida lhe parece tão simples, que um elã de amor, como o desejo de ajudar toda a humanidade, a toma de repente".    



segunda-feira, 10 de agosto de 2015

"Na busca desenfreada pela satisfação imediata e a qualquer preço, impõe-se um novo dever. Ser feliz tornou-se obsessão.
Pascal Bruckner expõe sua opinião sobre a felicidade, denunciando a fragilidade e a crueldade de uma sociedade que transformou o prazer 
em ideal coletivo e obrigatório:

"No mundo ocidental quem não é feliz se sente excluído e fracassado. 
A felicidade é extremamente individual e efêmera por definição. Por isso as pessoas obcecadas em conquistá-la, como uma propriedade, sofrem em dobro e se distanciam das pequenas alegrias da vida. 
[...] Há sempre bastante o que desejar, descobrir, amar ...
É preciso nos deixar surpreender e abraçar pelo inesperado - 
o fragmento que nos pode aquecer, simplesmente!"

- Mente e Cérebro (julho/2007)



 
“Só o amor salva alguém da loucura”
- Nise da Silveira 


(cena do filme "Uma mente brilhante")

domingo, 9 de agosto de 2015


  • Do filme Pequena Miss Sunshine:


Frank diz que Proust, ao chegar ao fim de sua vida, decidiu que todos os anos em que ele sofreu foram os melhores, pois fizeram-no ser quem era ... 
"Então", diz a Dwayne, "se você dormir até os 18 anos, 
pense em todo o sofrimento que irá perder".

Dwayne ri e diz: 
"A vida é um concurso de beleza atrás do outro: escola, faculdade e aí trabalho. 
Sim, faça aquilo que ama e dane-se todo o resto". 




sábado, 8 de agosto de 2015

"Ama-me. É tempo ainda.
Interroga-me.
E eu te direi que o nosso tempo é agora."

- Hilda Hilst  


sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Por quê algumas pessoas ficam tão incomodadas com nossas mudanças? 

"A mudança do outro me desorienta. Sua mudança compromete nosso relacionamento usual. Eu não posso mais fazer com ele como sempre fiz. 
Sua mudança me obriga a mudar".

- Gaiarsa em "Tratado Geral sobre a fofoca" (p. 33)




quinta-feira, 6 de agosto de 2015

"Mas a fim de ser levado de volta a si mesmo, você terá de resolver, até certo ponto, quem gostaria de se tornar. Eu lhe prometo que, se você se dedicar 
ao processo de descobrir quem é, isso será a 'viagem' mais empolgante 
que terá feito na vida".

- Leo Buscaglia em "Vivendo, amando e aprendendo" (p. 57) 


quarta-feira, 5 de agosto de 2015

"Se não nos amarmos e respeitarmos, seremos incapazes de qualquer amor verdadeiro pelo outro. Desde crianças, somos estimulados para atender o desejo alheio, a expectativa dos pais, as exigências dos professores, as ordens dos adultos. Lutamos para responder à essas solicitações como forma de sermos amados pelos outros. Nesse esforço, perdemos nossa individualidade. 
É preciso aprender a amar a nós mesmos".

- Louise Hay in "Aprendendo a gostar de si mesmo"  


terça-feira, 4 de agosto de 2015

"Uma coisa que se revela nos mitos é que, no fundo do abismo, desponta a voz da salvação. O momento crucial é aquele em que a verdadeira mensagem de transformação está prestes a surgir. No momento mais sombrio surge a luz".

- Joseph Campbell em "O poder do mito" (p. 41) 


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Pedro Bandeira (escritor), sobre o livro "As cores de Laurinha":

[Sinopse da história: O Dia das Mães está próximo e Laurinha quer dar uma linda bolsa para a mãe. Mas a menina está ainda na primeira série e não tem como comprar o presente. Como conseguir dinheiro? Acontece que Laurinha fazia belos desenhos. E, daí, uma linda ideia surgiu na sua cabecinha... ]

"Muitas vezes, quando converso com meus leitores, tem gente que pergunta se algum livro meu trata de algum fato que tenha acontecido comigo de verdade. 
E sempre respondo que não. A vida de um escritor é igual a vida de todo mundo. Quase nada acontece de fantástico, de aventuroso, de emocionante que possa virar uma história. As aventuras, as emoções e a fantasia estão na cabeça do escritor. 
 Pela primeira vez, porém, escrevi alguma coisa que realmente aconteceu comigo. Esta Laurinha sou eu, com cinco anos de idade, pré-escolar e, naturalmente, sem saber ler nem escrever. Minha mãe era viúva e pobre e eu quis comprar uma bolsa dourada para ela com o meu trabalho. Guardei meus planos em segredo, mas é claro que meus tios e parentes viram o tal cartazinho mal escrito pregado no muro externo da minha casa. A partir daquele momento, todos eles me traziam 'encomendas de colegas do escritório' e o meu negócio de vender desenhos foi um sucesso. Desse modo eu 'ganhei' o meu primeiro dinheiro fazendo algum trabalho. 
A bolsa foi comprada para minha mãe e eu nunca mais pude dar a ninguém um presente melhor".      


domingo, 2 de agosto de 2015

" [...] eu acho que o indivíduo afetuoso é aquele que não se esqueceu de suas próprias necessidades.
[...] as necessidades mais importantes de todas são as que temos dentro de nós:
a necessidade de sermos vistos, de sermos conhecidos, de sermos reconhecidos, 
uma necessidade de realização, a necessidade de desfrutar do nosso mundo,
de ver a maravilha contínua da vida, de poder ver 
como é maravilhoso estar vivo."

- Buscaglia em "Vivendo, amando e aprendendo" (p. 46-47)  


sábado, 1 de agosto de 2015

"Todos nós já experimentamos isso na vida. Todos nós, em algum momento, já dissemos entre lágrimas: 'estou sofrendo por um amor que não vale a pena'. Sofremos porque achamos que damos mais do que recebemos. Sofremos porque nosso amor não é reconhecido. Sofremos porque não conseguimos impor nossas regras.
Sofremos à toa: porque no amor está a semente de nosso crescimento. Quanto mais amamos, mais próximos estamos da experiência espiritual.
[...] O verdadeiro amor é um ato de entrega total".

- Paulo Coelho em "Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei" (p. 12)  




"E a gente vai vivendo e aprendendo que o que temos de mais precioso não é o que nossas mãos alcançam, mas o que o nosso coração abraça...