segunda-feira, 30 de junho de 2014

"Indagada, na entrevista, sobre aprendizados do tempo do casulo, a borboleta silenciou, movimentou as asas delicadamente, olhou para a margarida que acabara de abraçar, e sorriu. Contemplativa, revisitou na memória a atmosfera de alguns sentimentos que a pergunta lhe fez acessar. Findo o passeio, respondeu à repórter:
- Houve um momento em que o aperto foi tão extremo e aflitivo que eu imaginei não conseguir suportar. Eu nem sabia que, exatamente naquele ponto, a natureza tecia asas para mim, em silêncio, mas foi lá que senti que eu era feita também para voar. O aperto, entendi somente depois, era uma espécie de morte, um prenúncio da transformação, uma ponte que me levaria a outro modo de ser." 

- Ana Jácomo






domingo, 29 de junho de 2014

"Perdoa se te transformei no amor da minha vida. 
Eu deveria ter deixado que você se tornasse por mérito próprio..."


Marla de Queiroz


"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade." 

- Clarice Lispector




sábado, 28 de junho de 2014

sexta-feira, 27 de junho de 2014

"Não existe uma borracha para os dias. Desenhamos nossa história com caneta, no máximo, uma bic quatro cores - o que já foi escrito não pode ser apagado. Revivemos com carinho as boas lembranças, mas aquilo que incomoda, geralmente, tende a ser ignorado. Nosso emocional finge não haver nada ali, mas o racional cedo ou tarde aparece pra cobrar uma posição. Pra reivindicar cada coisa em seu devido lugar.
Na ausência do famoso “branquinho” pra vida, somos obrigados a conviver em harmonia com situações, lembranças, características. Passamos os dias tentando nos equilibrar na linha que separa o “feliz” do “podia ter dormido sem essa”. O “na mosca” do “teeeente outra vez”.
Até aí, tudo certo. Fica tudo lindo quando os sentimentos se apresentam nítidos diante dos nossos olhos, cada um exatamente no seu lugar. Difícil mesmo é quando aparecem os que não se encaixam. Aqueles que ainda não conseguimos acomodar dentro da gente. 
Todo mundo (sem exceção) algum dia, de alguma forma, precisou aprender a digerir algo que não sabia como. É um exercício complicado, mas essencial para o bem geral da nação. Da razão ao coração." 

- Fernanda Gaona


quinta-feira, 26 de junho de 2014

"A experiência amorosa exige sacrifício. Não se ama para ser recompensado. O amor é sua própria recompensa. Não resisto em citar Drummond falando da poesia coisa parecida: ‘Poesia, o perfume que exalas é tua justificação’. Não há amor fácil, mas todo amor é maravilha, saúde, ‘remédio contra a loucura’, coisa que Guimarães Rosa ensinou. É a experiência humana mais exigente; não é contrato, troca de favores, investimento, é entrega e compromisso. Do ‘sacrifício’ de amar nasce a mais perfeita alegria. Ninguém faz cara feia quando se sacrifica por amor. Não se trata de anulação, subserviência de quem ama, trata-se da morte do ego, tarefa a ser feita até o último suspiro." 

- Adélia Prado



quarta-feira, 25 de junho de 2014

“Sossegue coração
ainda não é agora
a confusão prossegue
sonhos afora

[Paulo Leminski in “La vie en close”]



"Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, 
procure as janelas. 
Lembre-se da sabedoria da água: A água nunca discute com seus obstáculos, 
mas os contorna." 

- Augusto Cury


terça-feira, 24 de junho de 2014


"O que me salva é que as dores foram absolutamente necessárias para andar de “cara limpa”, de alma aberta, de coração sem rusgas, de espírito leve. Encaro minhas vontades. Assumo meu ônus, minhas limitações. Aceito minha incapacidade de vencer o sentimento que me perfura a alma. Morro em certos momentos, mas renasço em seguida para o turbilhão da vida. Essa coisa de olhar de cima, não é comigo. Olho para todas as direções que é para eu não restringir as minhas possibilidades. Não gosto de atenuar nada, logo, escrevo um novo roteiro para me desacostumar com aquilo que nunca foi. No máximo saio mais amadurecida. Então, vale dizer: um brinde ao coração que aprende, ama, insiste, decide e assume vulnerável, sem nenhum prontuário neurótico, suas dores." 

- Ita Portugal.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

"A gente complica demais a vida com as pequenas preocupações. A preocupação gera ansiedade, a ansiedade gera sofrimento, o sofrimento gera sentimento ruim e negativo, o sentimento ruim e negativo gera dor, a dor gera lágrima, a lágrima gera melancolia, a melancolia gera tristeza, a tristeza gera solidão, a solidão gera ferida, a ferida gera cicatriz, a cicatriz gera mágoa, a mágoa gera um buraco escuro dentro da alma. É um ciclo sem fim e só quem pode cortá-lo é você mesmo." 

—  Clarissa Corrêa


domingo, 22 de junho de 2014

"A prece maior é ser generoso com o vizinho. É estampar um sorriso no rosto. 
É falar a verdade toda vida. É ser caridoso. É ser fiel com os amigos. 
É estar do lado do bem. É cantar pra uma criança dormir. 
É brincar com elas numa tarde grande. 
É saber que Deus mora em cada pequena coisa com toda sua grandiosidade. 
É espalhar amor em doses de chuvaradas por aí. 
A prece maior se encontra num abraço, numa conversa jogada fora 
num dia de domingo. Numa palavra que salva, que enriquece, que abençoa. 
Num conselho que transforma a vida de alguém. Num olhar carinhoso. 
Numa mão que ampara, que acolhe, que semeia. 
A prece maior se encontra onde há esperança, onde mora a palavra AMOR. 
A prece maior se encontra onde há recomeços, onde há dias recheados 
de paciência e tolerância. Onde há uma história comprida com gente bonita 
morando dentro. A prece maior se encontra no que não se acaba, 
no que permanece, apesar dos pesares todos. 
A prece maior é ser feliz por nada. É agradecer por tão pouco. 
É amar até quem não nos ama. É respeitar os limites, os medos, as diferenças. 
É perdoar as ofensas, os erros, os espinhos. É ter os olhos voltados para o sol. 
É ter o coração tranquilo. É levar uma semente de esperança onde a flor da vida
 já secou faz tempo. 
A prece maior a gente não faz ajoelhado, a gente faz é sorrindo." 

— Cris Carvalho.


sábado, 21 de junho de 2014

"Existe entre o poder da palavra e a disposição da alma a mesma relação existente entre a disposição dos remédios e a natureza do corpo. 
Como, com efeito, alguns remédios eliminam do corpo certos humores, e outros, outros humores; e alguns interrompem a doença, e outros, a vida. 
Assim também são os discursos: alguns produzem dor, outros, deleite, outros, medo, outros inspiram coragem aos ouvintes, outros, enfim, com alguma persuasão perversa, envenenam a alma e a enfeitiçam."

- Górgias, no diálogo Górgias, de Platão

Pensando sobre o poder das palavras ...




sexta-feira, 20 de junho de 2014

"De preferência, que cada dor da gente não fira ninguém até poder se transformar em algum jeito de dádiva, porque grande parte delas se transforma. Que mesmo doendo, aqui e ali, a gente possa ter também valentia suficiente para não abrir mão da nossa capacidade de amar e nem da nossa sincera alegria diante da preciosidade charmosa e abundante da vida. Com tudo o que ela diz e, jardim permeado de sementes, potencialmente, ainda pode fazer florir. Viver é rico demais, mas, não é raro, a gente esquece o acesso à própria fortuna." 

- Ana Jácomo.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

"Só Deus perdoaria o que eu era porque só Ele sabia do que me fizera e para o quê. Eu me deixava, pois, ser matéria d'Ele. Ser matéria de Deus era a minha única bondade".

"[...] sem falar que estava permanentemente ocupada em querer e não querer ser o que eu era, não me decidia por qual de mm, toda eu é que não podia; ter nascido era cheio de erros a corrigir".

- Clarice Lispector in Os desastres de Sofia 


quarta-feira, 18 de junho de 2014

"Então me corto ao meio e me solto de mim:
a que se prende e a que voa,
a que vive e a que se inventa.
Duplo coração:
a que se contempla e a que nunca
se entende,
a que viaja sem saber se chega
- mas não desiste jamais."

- Lya Luft (Rosto com dois perfis)


terça-feira, 17 de junho de 2014

"Tenho de ter paciência para não me perder dentro de mim: 
vivo me perdendo de vista. Preciso de paciência porque sou vários caminhos, inclusive o fatal beco-sem-saída."

- Clarice Lispector, in Um Sopro de Vida


segunda-feira, 16 de junho de 2014

"Do que pôde ser visto, do que pôde ser tocado, do que pôde ser sentido, do que foi vivenciado, disto é feito a eternidade diária, a felicidade transitória, a tristeza passageira, o agora. Mesmo quando o dia findo, a noite ida, a madrugada vindo, um recomeçar à espreita que, no fundo, é só continuação. A narrativa pode ser refeita mesmo quando as palavras não. Troque a disposição das tuas frases, descubra o sinônimo mais adequado, ponha força no pensamento que te representa e beneficia... Experimente com inteireza cada estação do ano até que se possa estar cada vez mais presente em cada estação do dia.

Seja tão você até que ser tão feliz seja uma coisa só."

- Marla de Queiroz


domingo, 15 de junho de 2014


"Amar é combater o desencontro a cada dia. Escute Clarice Lispector: 'pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente'.

O convívio não destrói o mistério, pelo contrário. Viver uma vida toda ao lado de alguém é resignar-se a não decifrá-lo. Não nos saciaremos um no outro. Ele nunca chegará a nos pertencer definitivamente. Um rio separa os amantes, travessias são possíveis, mas as margens não fundirão.

Gulosos, consideramos que a felicidade seria fazer-se um: queremos mais do que encaixe, o objetivo é zerar a distância, virar uma só laranja. Nesse caso, melhor casar com o espelho ou seguir em busca desse par perfeito, pulando de promessa em promessa, procurando no amor o tesouro escondido da felicidade.

O problema é que Amor e Felicidade sofrem da mesma sina. São inflacionados, acima de tudo incompreendidos e costumam não ser reconhecidos quando estão presentes em nossas vidas. Por natureza, eles são discretos, deixam-se estar, dispostos a um bom papo, uma tacinha de vinho. Mas em geral são ignorados. Depois de um tempo, partem incógnitos. Os que não souberam reconhecê-los sequer têm motivo para lamentar por isso, a ignorância os protege.

Já a Paixão e a Euforia nunca passam despercebidas, causam furor quando chegam. São barulhentas, jogam confetes em si mesmas e somem sem que se saiba quando foi que a Ressaca tomou seu
lugar.

Os amantes ingênuos são mais afeitos ao estilo destas últimas. Como num parque de diversões eterno, ficam em longas filas, na chatice da espera, para viver instantes de vertigem. Prefiro gastar meu prazo tomando um vinho com a Intimidade. Essa, é mais próxima da Felicidade. Acho que nunca terminarei de comemorar a permanência do amor como um presente que recebo a cada dia. Um pacote de presente que nunca abro. O mistério de seu conteúdo faz parte da felicidade de tê-lo em mãos."

- Diana Corso - Amar é incompreensão (Revista VIDA SIMPLES)



 

sábado, 14 de junho de 2014

"Nunca tive medo da luz, nem tampouco me assustei com a minha sombra, mas aprendi a ver nas trevas dos outros a grandeza da minha própria escuridão, e demorei demasiados anos a a aceitar que, se há coisas que nunca se agarram, o amor é uma delas. Sempre que tentas correr atrás dele, brinca com a tua dor, faz-se de gato da Alice, que escarnece de nós para desaparecer em seguida, brincando aos impostores como Oz, o feiticeiro, que se divertia a ser mau, só para provar que a maldade é uma força indomável, com vida própria, que não vale a pena tentar domesticar ou fingir ignorar. O amor aparece para alterar o rumo da tua vida, e acaba sempre por conseguir, quer queiras, quer não".

 - Margarida Rebelo Pinto 

sexta-feira, 13 de junho de 2014



"A autenticidade do amor não consiste apenas em projetar nossa verdade sobre o outro e, finalmente, ver o outro exclusivamente segundo nossos olhos, mas sim de nos deixar contaminar pela verdade do outro".            

Amor, poesia, sabedoria - Edgar Morin

quinta-feira, 12 de junho de 2014

"O amor verdadeiro tem destas coisas: não se explica, não se controla, não se racionaliza, simplesmente toma conta. É uma droga, um vício, uma viagem entre o céu e o inferno, ida e volta, sem parar."


- Martha Medeiros



quarta-feira, 11 de junho de 2014

"Eu tenho medo. Mas não tenho medo de ter medo. Medo é o avesso da coragem.
É por meio dele que eu alcanço algumas vitórias. Quem não tem medo corre o risco de se tornar um herói sem graça, pronto demais. 
A vida é bonita justamente por ser inacabada. A metade que falta, o detalhe que ainda não alcançamos, o objetivo que ainda está pela metade. Tudo se torna mais bonito quando visto do avesso. Os medos também. 
Há muito tipos e estão por toda parte: Medo de não vencer, de não chegar, de não saber, de não conseguir, de subir a escada, de errar no tempero, de perder, de morrer...
O avesso do medo é o cuidado redobrado, porque quem tem medo, cuida. Não se expõe ao perigo, mas resguarda. 
O medo é bom, porque não nos enche de falsa coragem. 
O medo nos torna reais, nos mostra quem somos, mensura o tamanho de nossas pernas...
O medo nos coloca no nosso lugar e nos prepara para o sorriso do pódio.
Há medos que nos paralisam. São temores doentios. Eles nos entorpecem, nos amarram e precisam ser vencidos. Precisam ser olhados de frente, para que voltem à condição de medo, apenas... medo saudável.
Medo que me faz ser humano na medida certa porque no humano bem medido, o divino prevalece. Só isso. O resto é lição que a lousa da vida espera por ser escrita". 

- Pe. Fábio de Melo


terça-feira, 10 de junho de 2014

Longe dos olhos

Tem um ditado que diz: "longe dos olhos, perto do coração".
Sempre tive dúvida sobre este ditado. Há pessoas que seguem amando mesmo sem terem o menor contato com o dito cujo. Longe, refazem suas vidas, casam, têm filhos, mas seguem reservando no peito um espaço vip para aquele amor de antigamente.
Mas será mesmo que este espaço fica no coração? Será amor? Longe dos olhos, o ser amado se transforma numa fantasia. Portanto, acho que ele passa longe do peito.
Longe dos olhos, ele fica mais alto, ela fica mais bonita.  Longe dos olhos, a gente imagina tudo o que ele está fazendo sem a nossa presença, a gente imagina que ela está se divertindo a valer.  Longe dos olhos, a gente acredita que ele não pensa mais em nós, a gente aposta que ela tem outro. 
Longe dos olhos, tudo é recriado, tudo é fantasiado, e transformamos um amor que foi real e comum num amor irreal e comovente. 

Sem ser exercitado o amor atrofia. Pior: morre. E essa morte leva junto nossa crença no romantismo, na eternidade dos sentimentos, então a gente faz de conta que nada morreu, a gente faz de conta que tudo segue igual como antes, a gente faz de conta, faz de conta, faz de conta. Criamos um fantasma e o alimentamos como se fosse de carne e osso.

Quase todos os amores platônicos são idealizações. São fruto da nossa necessidade de se apegar aos próprios sentimentos, que são tão raros e portanto tão difíceis de abandonar. É cruel reconhecer que nossos amores impossíveis, não são nem impossíveis e nem amores: são apenas criações da nossa mente, são distrações para nossa rotina. No entanto não é preciso encarar com tristeza esta constatação. Dar-se conta disso, como diz uma amiga minha, é um alvará de soltura. Temos que aprender a nos livrar destes amores pegajosos e imperfeitos, que nunca se concretizam, nunca se realizam. Já que está longe dos olhos e longe do coração, que mantenham distância da nossa mente também.

- Martha Medeiros


segunda-feira, 9 de junho de 2014

"Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno."

- Cecília Meirelles



domingo, 8 de junho de 2014

"Todos têm feridas mal cicatrizadas. Feridas que deixam marcas na alma e algumas até marcas no corpo, visíveis a olho nu. Como chegaríamos até aqui sem elas? Não somos a virgem imaculada. A vida nos atinge, penetra, encharca, chamusca: tudo nos traz consequências. E não há o que lamentar. Vida é dor, superação e alegria. Uma montanha russa ininterrupta, uma vertigem sem fim."

- Martha Medeiros


sábado, 7 de junho de 2014

"Alguns sentem vida, sentem beleza,
sentem amor, com doses de conta-gotas.
Eu, não: é uma chuvarada dentro de mim."

- Ana Jácomo


sexta-feira, 6 de junho de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

"Apesar dos efeitos colaterais,
o AMOR ainda é o melhor remédio".

- Miró da Muribeca


terça-feira, 3 de junho de 2014

“Case- se com alguém que você gosta de conversar. 
Quando o tempo for seu inimigo, e as linhas de expressão dominarem sua face e sua vitalidade não for como você gostaria, tudo que restará será bons momentos de conversa com alguém que viveu com você muitas histórias, que segurou as suas mãos inúmeras vezes, que lhe abraçou quando sabia que precisava e que lhe falou a palavra no tempo certo. Vai se lembrar ao longo da vida de momentos felizes, engraçados, apaixonados e vocês ainda vão rir muito juntos. Então lembre-se que a beleza passa, pois é vã. Mas o carinho , o respeito, o conhecimento este aumenta a cada dia.
Então case-se com alguém com quem realmente você gosta de conversar, porque, ao longo dos anos, isso fará toda a diferença.”


segunda-feira, 2 de junho de 2014

"Não vejo mistério em ser simples, nem loucura em ser sincero, apenas levo as coisas da maneira como gostaria que elas fossem. Apenas vivo o meu destino na esperança de que, seja lá onde este caminho der, o final vai ser sempre o melhor possível, não para mim, mas para a minha história e, independente do espetáculo ou do fracasso, das lágrimas que vão cair ou das gargalhadas que vão ecoar, no final, eu vou estar ali feliz por tudo que fiz e resignado com o próximo passo que vou dar. 
Acho que este é o encanto da vida."

- Clarice Lispector


domingo, 1 de junho de 2014

"Abençoados sejam os presentes fáceis de serem abertos. 
Os encantos que desnudam o erotismo da alma. 
Os momentos felizes que passam longe das catracas da expectativa. 
Os improvisos bons que desmancham o penteado arrumadinho 
dos roteiros da gente. 
Os diálogos que acontecem no idioma pátrio do coração. 
Abençoada seja a leveza, meu Deus."

- Ana Jácomo


"E a gente vai vivendo e aprendendo que o que temos de mais precioso não é o que nossas mãos alcançam, mas o que o nosso coração abraça...